domingo, 28 de setembro de 2014

HEMOSTASIA E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO

  Nesse artigo o autor fala sobre a hemostasia e o distúrbio da coagulação, a hemostasia e uma série complexa de fenômenos biológicos que ocorre mediatamente a pois à lesão de um vaso sanguíneo tendo como objetivo  deter a hemorragia. O mecanismo hemostasia e formado por três processos: hemostasia primária, coagulação a qual seria a  hemostasia secundária e fibrinólise.
 Na hemostasia primária vamos ter a vasoconstricção tornando assim menor o fluxo sanguíneo em seguida teremos a agregação plaquetária no local em que há o sangramento , formando assim o tampão inicial.
 Na hemostasia secundária irar ocorrer uma serie de reações enzimáticas as quais acontece em uma ordem, Primeiro temos a formação da tromboplastina, que e feita pela a ação dos fatores do plasma que estão presente nas das plaquetas ou no tecido. A tromboplástica irar converter  a protrombina em trombina, a qual transforma os fibrinogênios em fibrinas. Em seguida temos o depósito da rede de fibrina na extremidade lesada no vaso retendo as células sanguíneas, formando um tampão o qual e denominado trombo, sendo capaz assim  de obstruir o vaso lesado estancando o sangramento. E por fim temos a hemostasia terciária, que ocorre a fibrinólise, que é  a dissolução de fibrina, removendo o coagulo e reativando o fluxo sanguíneo.
   Os exames utilizados para avaliação da coagulação tem de  ser bem interpretados, juntamente com os dados clínicos, e assim poderemos  determinar a causa básica do sangramento anormal. O coagulograma mostra, principalmente, os elementos envolvidos no processo de coagulação, a dosagem dos fatores de coagulação e a contagem das plaquetas vão mostrar se os componentes da hemostasia estão dentro de limites compatíveis com a coagulação normal.
Os testes que são utilizados no diagnostico de distúrbios da hemostasia são o Tempo de Tromboplastina Parcial, Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado, Tempo de Coagulação Ativado, Tempo de Protrombina, Tempo de Trombina, Produtos de Degradação da Fibrina,  dosagem do Fibrinogênio.
algumas alterações congênitas e outras adquiridas podem estar relacionadas aos distúrbios da hemostasia. Nas alterações congênitas temos  a hemofilia, doença causada pela deficiência do fator VIII, hemofilia clássica a qual e a mais comum das coagulopatias congênitas.
Já a deficiência do fator IX (doenças de Christmas) irar causar a  Hemofilia B,   de caráter hereditário recessivo e ligado ao sexo e
 Deficiência do fator de Von Willebrand irar causar a doença de von Willebrand: de caráter hereditário dominante e autossômica.
 Antonio Rodolfo Leal de Miranda Vieira
 -ACADÊMICO DO 7º PERÍODO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO -FOP/UPE

Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico

Neste artigo, o autor fala sobre diabetes melito a qual faz parte de um grupo de doenças metabólicas que se caracterizadas por hiperglicemia, resultante de  defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação. A hiperglicemia se manifesta por e visão turva, poliúria, polidipsia, perda de peso,  polifagia e por complicações agudas que levam a risco a vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.
O diagnóstico do diabetes e através das alterações da glicose plasmática após uma sobrecarga de glicose por via oral ou de jejum. O diagnósticos e feito pela glicose plasmática de jejum (8 horas), e de 2h após sobrecarga oral de 75g de glicose que e o teste oral de tolerância à glicose – TOTG . Medidas terapêuticas  podem ser adotadas para evitar o aparecimento de diabetes em indivíduos que possuam tolerância diminuída e assim retardar o aparecimento das complicações as quais aparece nos pacientes diagnosticados com diabetes, Por esse motivo o diagnóstico correto e precoce e extremamente importante. O valor de glicose plasmática de jejum ≥ 126mg/dl, pois representa o ponto a partir do qual há um aumento acentuado no aparecimento de retinopatia e o valor que corresponde ao valor de glicose plasmática 2h após sobrecarga de glicose oral de ≥ 200mg/dl.
Diabetes melito tipo 1 ocorre destruição das células beta do pâncreas, devido a processo auto-imune ou por causa desconhecida. A consequentemente a deficiência absoluta da secreção de insulin.  A maioria dos casos são descobertos entre os 10 aos 14 anos de idade, tendo uma diminuição na incidência até os 35 casos de início após esta idade são pouco frequentes, Mas indivíduos de qualquer idade podem desenvolver diabetes tipo 1.
Diabetes melito tipo 2 é mais comum. Tendo como característica os distúrbios da ação e secreção da insulina, Causa incerta, mais freqüente após os 40 anos de idade. A diferença  entre o dois tipos mais comuns de diabetes é em geral relativamente simples e baseia-se fundamentalmente em dados clínicos.
Alguns métodos laboratoriais os quais são bastante uteis na classificação dos tipos de diabetes são. Medida da insulina após estímulo da glicose endovenosa: O teste de tolerância à glicose intravenosa (TTGIV) é um método utilizado para avaliar a primeira fase de secreção de insulina, especialmente em indivíduos positivos para os auto-anticorpos. Nestes pacientes, a diminuição da secreção de insulina é um forte indicativo para o desenvolvimento de diabetes no próximo ano. O teste deve ser realizado após 3 dias de ingestão liberada de pelo menos 150g/dia de carboidratos e após jejum de 10-16h.
Avaliação da glicemia: A avaliação da glicemia ao longo do dia é uma estratégia importante para se obter o melhor controle metabólico possível. Usualmente esta avaliação é realizada através da obtenção de sangue capilar e colocação em fitas reagentes acopladas a aparelhos que fornecem os resultados em poucos segundos. A auto-monitorização da glicose capilar está indicada para todo o paciente tratado com insulina ou agentes anti-hiperglicemiantes orais. Em pacientes com diabetes melito tipo 1 é recomendada a realização de 3 ou mais testes por dia.
Medida da glicose na urina: O uso de fitas reagentes que fazem uma medida semiquantitativa da glicose na urina é de fácil realização e de baixo custo. Vários fatores, entretanto, limitam seu uso como método para avaliação de controle glicêmico. A glicosúria só se torna positiva quando a sua concentração sérica é superior a 180mg/dl em pacientes com função renal normal e com valores ainda mais elevados em pacientes com nefropatia diabética. A medida da concentração de glicose obtida através das fitas na urina é alterada pelo volume, reflete o valor médio correspondente ao período do intervalo de coleta e não dá uma ideia de como está a glicose no sangue no momento da realização do teste. Apesar destas limitações, a medida de glicosúria deve ser indicada para pacientes em uso de insulina que não têm condições de realizar medida de glicose capilar antes das refeições e ao deitar.
Nesse artigo relata os aspectos clincos, a diferença entre os tipos de diabetes, resalta tambem os tipos de exames os quais são utilizados para o diagnóstico e diferenciação das diabetes. Sendo muito importantes pois diversos procedimentos os quais são feitos por nós cirurgiões-dentistas tem de ter certos cuidados com os pacientes portadores dessa doença.
Antonio Rodolfo Leal de Miranda Vieira
 -ACADÊMICO DO 7º PERÍODO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO -FOP/UPE

Síndrome da Imunodeficiência adquirida(AIDS)

Esse artigo, fala sobre a da Síndrome da Imunodeficiência adquirida(AIDS), pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos o qual precisa, para multiplicar-se, da enzima transcriptase reversa, a qual faz a transcrição do RNA viral para uma cópia DNA podendo ou não assim integrar com o genoma do hospedeiro .
As formas de transmissão, que são por relação sexual, transfusão saguineo e vertical, a qual e transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou parto ou amamentação, outro tipo de contagio e o acidentes de trabalho os quais os profissionais de saúde podem se contaminar através de um corte com instrumentos perfuro-cortantes os quais foram utilizados em pacientes contaminados.
 A prevenção e controle dessa doença, são através a utilização de preservativos, o uso de seringas e agulhas esterilizadas ou descartáveis, na transfusão ter um controle maior dos sangue e derivados, cuidados maiores durante a gravides e o parto com as mães as quais são HIV positivo.
 Os testes realizados para diagnóstico, São divido em quatro categorias: Primeiro detecção viral, depois detecção de antígeno, em seguida e feita a cultura viral e por fim e feita a amplificação do genoma do vírus. Os testes os quais fazem de detecção viral são,Western - blot, que consiste na separação das proteínas virais por eletroforese ou imunofluorescência indireta ou radioimunopreciptação, o ELISA, exame de de alta especificidade e sensibilidade, é um teste imunoenzimático o qual utiliza antígenos virais produzidos em cultura celular. Alem deles podemos utilizar outros testes assim como a pesquisa de p24, onde quantifica a concentração dessa proteína viral contida no plasma ou no sobrenadante de cultura de tecido.
 Também são relatados os sinais e sintomas no decorrentes da infecção por HIV, onde  essa infecção pode ser dividida basicamente em quatro fases clínicas, primeiramente temos a  infecção aguda, em seguida a fase assintomática, conhecida como latência clínica do vírus, em seguida a fase sintomática inicial ou precoce, e por ultimo a aids.
 O tratamento e basicamente medicamentos os quais  inibe a transcriptase reversa( funciona inibindo a replicação do HIV e algumas drogas que fazem parte dessa categoria são: Zidovudina, Didanosina e Lamivudina) e inibide a protease(atua no último estágio da formação do HIV, impedindo a ação da protease, dentre os fármacos estão o: Indinavir, Ritonavir e Saquinavir.
Antonio Rodolfo Leal de Miranda Vieira
 -ACADÊMICO DO 7º PERÍODO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO -FOP/UPE

Interpretação Laboratorial do hemograma

O artigo sobre interpretação laboratorial do hemograma fala que o mesmo é um dos exames complementares mais pedidos pelos cirurgiões dentistas, composto por três determinações básicas que incluem as avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária), o hemograma também abrange as análises qualitativas dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas, todas essas observações são fundamentais para auxiliar o diagnóstico clínico.
O hemograma pode ser utilizados por equipamentos não automatizados e por equipamentos automatizados, os dois métodos não apresentam diferenças estatisticamente significantes, mas a tendencia e a substituição gradual pelos equipamentos automatizados. no não automatizado são utilizados o microscópio, centrífuga e espectrofotômetro. A análise automatizada tem facilitado o desempenho da rotina laboratorial, podendo fazer a análises de 30 hemogramas/hora até 120 hemogramas/horas. Os mais simples utiliza o princípio da impedância e os equipamentos automatizados mais avançados utilizam diferentes canais com impedâncias especificas para eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
Na coleta deve ser precedida por algumas observações do coletador, 1° estado físico do paciente, 2° perguntar se está usando medicamentos. Todas as informações pertinentes devem ser anotadas no prontuário do paciente.
A terminologia deve ser padronizada, obedecendo o critério internacionais. A analise da serie vermelha e composta pela quantificação de eritrócitos, hematócrito, dosagem de hemoglobina e índices hematimétricos e os exames da morfologia eritrocitária esses dois conjuntos de análises ajudam no diagnóstico das principais anemias. Define-se anemia quando o eritrograma apresenta a concentração da dosagem de hemoglobina menor que o valor padrão para a idade, ou para homens ou mulheres adultos.
A análise da série branca e conhecida por leucograma e avalia  a contagem total e diferencial dos leucócitos, bem como a morfologia dos neutrófilos, linfócitos e monócitos.  A avaliação quantitativa, que incluem as contagens toral e diferencial é baseada em valores padrões estabelecidos por faixas etárias. Na contagem total dos leucócitos: se o mesmos estão acima do valor para a idade denomina-se por leucocitose a qual deve ser qualificada em discreta ou leve, moderada e acentuada. E quando estar a baixo por leucopenia.
As plaquetas (ou série plaquetária),  A contagem total de plaquetas e a análise da sua morfologia são muito importantes. Pois as plaquetopenias (que é o numero de plaquetas estar a baixo do normal) podem induze ao sangramento espontâneo se tiver a baixo de 50.000 e pode ser fatal, deviso a hemorragia no SNC se tiver a baixo de 5.000, entretanto Pessoas com número de plaquetas dentro dos valores padrões mas com ausência de grânulos tem sangramentos devido à dificuldade da agregação plaquetária.
Por fim vale ressaltar que o hemograma e um dos exames complementares de grande importância e que deve ser analisado com cuidado e tendo assim sua correta interpretação, para assim termos uma real identificação do diagnóstico do paciente junto com sua historia pregressa e dados clínicos.
Antonio Rodolfo Leal de Miranda Vieira
 -ACADÊMICO DO 7º PERÍODO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO -FOP/UPE

sábado, 27 de setembro de 2014

Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle

A sífilis é doença infecciosa crônica e  é causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, gênero Treponema.A sífilis é doença transmitida pela via sexual(sífilis adquirida) e verticalmente (sífilis congênita)pela placenta da mãe para o feto. O contato com aslesões contagiantes (cancro duro e lesões secundárias) pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos de sífilis.
A sífilis se divide em : sífilis primária,secundária e terciária quando está em período de latência é a sífilis latente.Na sífilis primária a lesão específica é o cancro duro ou protossifiloma, que surge no local da inoculação em média três semanas após a infecção. É inicialmente uma pápula de cor rósea, que evolui para um vermelho mais intenso e exulceração. Em geral o cancro é único, indolor, praticamente sem manifestações inflamatórias perilesionais, bordas induradas, que descem suavemente até um fundo liso e limpo, recoberto por material seroso.Na sífilis secundária após período de latência que pode durar de seis a oito semanas, a doença entrará novamente em atividade. O acometimento afetará a pele e os órgãos internos correspondendo à distribuição do T. pallidumpor todo o corpo. Na pele, as lesões (sifílides) ocorrem por surtos e de forma simétrica. Podem apresentar-se sob a forma de máculas de cor eritematosa (roséola sifilítica) de duração efêmera.
Na sífilis terciária os pacientes nessa fase desenvolvem lesões localizadas envolvendo pele e mucosas, sistema cardiovascular e nervoso. Em geral a característica das lesões terciárias é a formação de granulomas destrutivos (gomas)e ausência quase total de treponemas. Podem estar acometidos ainda ossos, músculos e fígado. No tegumento, as lesões são nódulos, tubérculos, placas nódulo-ulceradas ou tuberocircinadas e gomas.
Existe alguns meios de se detectar a sífilis como por exemplo: Provas diretas(Exame em campo escuro,pesquisa direta com material corado, Imunofluorescência direta)e as provas sorológicas(testes nao treponêmicos,treponêmicos e rapído treponêmico).
Mercúrio, arsênico, bismuto e iodetos foram inicialmente usados na tentativa de tratar a sífilis, mas mostraram baixa eficácia, toxidade e dificuldades operacionais. Em 1928, a descoberta do poder bactericida do fungo Penicilium notatus, por Fleming, iria modificar a história da sífilis e de outras doenças infecciosas. A penicilina age interferindo na síntese do peptidoglicano, componente da parede celular do T. pallidum. O resultado é entrada de água no treponema,o que acaba por destruí-lo.
Larissa Gabriely Oliveira



Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico

 O diabetes melitu inclui um grupo de doençasmetabólicas caracterizadas por hiperglicemia,resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou emsua ação. A hiperglicemia se manifesta por sintomascomo poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia e visão turva ou por complicações agudas que podemlevar a risco de vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica. A hiperglicemia crônica está associada a dano, disfunção efalência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sangüíneos.O diagnóstico do diabetes baseia-se fundamentalmente nas alterações da glicose plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose por via oral. A medida da glico-hemoglobina não apresenta acurácia diagnóstica adequada e não deve ser utilizada para o diagnóstico de diabetes. A classificação atual do diabetes melito é diabetes tipo 1 e tipo 2.
No diabetes tipo 1 ocorre destruição das células beta do pâncreas, usualmente por processo auto-imune(forma auto-imune; tipo 1A) ou menos comumente de causa desconhecida (forma idiopática. Na forma auto-imune há um processo de insulite e estão presentes auto-anticorpos circulantes(anticorpos anti-descarboxilase do ácido glutâmico.
 O Diabetes melito tipo 2  é mais comum do que o tipo 1, perfazendo cerca de 90% dos casos de diabetes. É uma entidade heterogênea, caracterizada por distúrbios da ação e secreção da insulina, com predomínio de um ou outrocomponente. A etiologia específica deste tipo de diabetes ainda não está claramente estabelecida como no diabetes tipo 1. A destruição auto-imune do pâncreas não está envolvida. Também ao contrário do diabetes tipo 1, a maioria dos pacientes apresenta obesidade.
O diabetes gestacional é definido como a tolerância diminuída aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticado pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto.
Após estabelecido o diagnóstico de diabetes, ospacientes iniciam diversas modalidades de tratamentopara corrigir a hiperglicemia, procurando atingir omelhor controle metabólico possível, isto é, níveis de glicose em jejum <110µg/dl

Larissa Gabriely Oliveira



Hemostasia e Distúrbios da Coagulação

A  hemostasia  pode  ser  definida  como  uma  série  complexa  de  fenômenos biológicos  que  ocorre  em  imediata  resposta  à  lesão  de  um  vaso  sanguíneo  comobjetivo  de  deter  a  hemorragia. O  mecanismo  hemostático  inclui  três  processos: hemostasia  primária,  coagulação  (hemostasia  secundária)  e  fibrinólise.  Esses processos têm  em conjunto a finalidade de manter a fluidez necessária do sangue, sem  haver  extravasamento  pelos  vasos  ou  obstrução  do  fluxo  pela  presença  de trombos.
A hemostasia primária é o  processo  inicial  da  coagulação  desencadeado  pela  lesão  vascular. Imediatamente,  mecanismos  locais  produzem  vasoconstrição,  alteração  da permeabilidade  vascular  com  produção  de  edema,  vasodilatação  dos  vasos tributários  da  região  em  que  ocorreu  a  lesão  e  adesão  das  plaquetas.
A coagulação sanguínea  consiste na conversão de uma proteína solúvel do plasma, o fibrinogênio, em um polímero insolúvel, a fibrina, por ação de uma enzima denominada trombina. A fibrina forma uma rede de fibras elásticas que consolida o tampão  plaquetário  e  o  transforma  em  tampão  hemostático.  A  coagulação  é  uma série  de  reações  químicas  entre  varias  proteínas  que  convertem  pró-enzimas (zimógenos)  em  enzimas  (proteases).Existe duas vias de coagulação que é a via intrínseca e a extrínseca.
A via  intrínseca é  desencadeada  quando  o  fator  XII  e ativado pelo contato com o colágeno,já na via  extrínseca    a  coagulação  é  desencadeada  quando  os  tecidos  lesados  liberam  o  fator  tecidual  (tromboplastina  tecidual),  que forma  um  complexo  com  o  fator  VII,  mediado  por  íons  cálcio.
Em condições normais,  coagulação e fibrinólise encontram-se em equilíbrio
dinâmico  de  tal  forma  que,  ocorrendo  simultaneamente,  enquanto  a  primeira
interrompe a perda sangüínea, a última remove a fibrina formada em excesso e o
sangue volta a fluir normalmente no interior do vaso restaurado.
Existe alguns distúrbios da hemostasia como por exemplo:
Hemofilia é deficiência do fator VIII (hemofilia clássica) de caráter hereditário recessivo  e  ligada  ao  sexo  é  a  mais  comum  das  coagulopatias  congênitas. Os problemas vividos pelo portador desta condição estão diretamente relacionados com a reduzida concentração da proteína no sangue, que prejudica a formação de trombina através de via intrínseca.
Hemofilia  B.  Deficiência  do  fator  IX  (doenças  de  Christmas)  de  caráter hereditário  recessivo  e  ligado  ao  sexo  deve  ser  distinguida  da  hemofilia  A  pela determinação  específica  do  fator  deficiente.  O  número  de  afetados  é aproximadamente  seis  vezes  menor  do  que  para  a  hemofilia  A.  Em  situações  em que  exista  risco  de  sangramento,  os  cuidados  devem  ser  semelhantes  aos  da hemofilia clássica.
Doença de von Willebrand é  deficiência do fator de Von Willebrand (VIII) de caráter hereditário dominante e autossômico afeta tanto a hemostasia primária quanto a secundáriapois  funciona  como  mediador  da  adesividade  plaquetária  , que regula a produção ou liberação do fator VIII:C que participa da via intrínseca.
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Larissa Gabriely Oliveira