sexta-feira, 26 de setembro de 2014

"Aids: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento"

"Aids: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento"

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981,
nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo
masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que
apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e
comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma
nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e
transmissível. O HIV é um retrovírus com genoma RNA. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam, para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do hospedeiro.
 As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de controle
envolvem: a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de agulhas e
seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção de
cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado das
outras DST.
As técnicas rotineiramente utilizadas para o diagnóstico da infecção pelo HIV são
baseadas na detecção de anticorpos contra o vírus. Estas técnicas apresentam
excelentes resultados e são menos dispendiosas, sendo de escolha para toda e
qualquer triagem inicial. Porém detectam a resposta do hospedeiro contra o vírus, e não
o próprio vírus diretamente. As outras três técnicas detectam diretamente o vírus ou
suas partículas. São elas: ELISA (teste imunoenzimático), Western-blot:. Imunofluorescência indireta, Radioimunoprecipitação e Pesquisa de Antígeno p24.
A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas: 1) infecção aguda; 2)
fase assintomática, também conhecida como latência clínica; 3) fase sintomática inicial
ou precoce; e 4) aids.
 É de extrema importância para os profisssionais de saúde o conhecimento das manifestações da doença bem como a interpretração dos exames laboratoriais. O artigo nos trás conhecimento sobre as doenças oportunitas que podm acometer o paciente soropositivo e principalmente abrange com clareza os significados destes exames.




 Discente: Fernanda Cristina Ferreira de Lima

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