SÍFILIS:DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONTROLE
João
Carlos Regazzi Avelleira
Giuliana
Bottino
A sífilis é uma doença infecto-contagiosa, transmitida
pela via sexual e verticalmente durante a gestação. Caracteriza-se por períodos
de atividade e latência; pelo acometimento sistêmico disseminado e pela
evolução para complicações graves em parte dos pacientes que não trataram ou
que foram tratados inadequadamente.
A sífilis é causada por uma bactéria chamada Treponema
pallidum, que não possui membrana celular e é protegido por um envelope externo
com três camadas ricas em moléculas de ácido N-acetil murâmico e N-acetil
glucosamina.
Com relação a Etiopatogenia o artigo expõe a via de
penetração e como se dá a instalação do Treponema pallidum: “ A
penetração do treponema é realizada por pequenas abrasões decorrentes da
relação sexual,a bactéria atinge o sistema linfático regional e, por
disseminação hematogênica, outras partes do corpo”.
À respeito das
vias de transmissão o artigo cita as seguintes vias: sexual (sífilis adquirida) e verticalmente
(sífilis congênita) pela placenta da mãe para o feto,indireta (objetos
contaminados, tatuagem) e por transfusão sangüínea.
O artigo ainda aborda as diferentes manifestações da
sífilis de acordo com os seus estágios, são elas: Sífilis primária, Sífilis
secundária, Sífilis terciária, Sífilis cardiovascular, Neurossífilis, e Sífilis
congênita. A primária é caracterizada pela presença do cancro duro ou
protossifiloma, que surge no local da inoculação em média três semanas após a
infecção. A secundária refere-se ao período pós- latência que pode durar de
seis a oito semanas, acometendo a pele e
os órgãos internos. A terciária caracteriza-se pela formação de granulomas
destrutivos (gomas) e ausência quase total de treponemas,podem ser acometidos
ainda ossos, músculos e fígado.. A Sífilis Cardiovascular compreende o período
de 10 a 30 anos após a infecção inicial e
tem como acometimento
cardiovascular mais comum a aortite
(70%): aneurisma, a insuficiência da válvula aórtica e a estenose do óstio da
coronária. A Neurossífilis refere-se a uma Infecção persistente, que
pode ser assintomática ou sintomática, podendo provocar meningéias
agudas e encefalite difusa com sinais focais (meningovasculares). Já A sífilis
congênita é o resultado da disseminação hematogênica T. pallidum da gestante
infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto por via
transplacentária (transmissão vertical).
Quando o assunto é Diagnóstico da Sífilis, o Artigo
aborda os diferentes métodos para comprovação da doença levando em
consideração a fase evolutiva da doença,
sendo através dos teste diretos, e dos teste sorológicos.Os testes diretos
compreendem o exame em campo escuro, a pesquisa direta com material corado e a
imunofluorescência direta. Já os testes não treponêmicos, testes treponêmicos,
testes treponêmicos rápidos e exames de líquor enquadram-se nas provas
sorológicas.
No que diz ao tratamento, o artigo expõe que o grupo de
antibióticos das penicilinas é o de primeira escolha, pois agem interferindo na
síntese do peptidoglicano, componente da parede celular do T.palldum. O
resultado é a entrada de água no treponema, o que acaba por destruí-lo.
Rubens Constantino
Acadêmico do Curso de Odontologia da Faculdade de
Odontologia de Pernambuco (FOP-UPE).
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