quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Interpretação Laboratorial do Hemograma

O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que,  reunido  aos  dados  clínicos,  permite  conclusões diagnósticas  e  prognósticas  de  grande número de patologias. É importante frisar que o hemograma só é útil quando conjugado com outros exames e correlacionando com o quadro clínico do paciente. O  hemograma  é  composto  por  três  determinações  básicas  que  incluem  as avaliações  dos  eritrócitos   (ou  série  vermelha),  dos  leucócitos  (ou  série  branca)  e  das plaquetas (ou série plaquetária). A  análise  da  série  vermelha  é  constituída  pelas  seguintes  determinações básicas: contagem de eritrócitos, dosagem da hemoglobina, hematócrito,  volume corpuscular médio, hemoglobina corpuscular média, concentração da hemoglobina corpuscular média. Já a série branca, por sua vez, é analisada por meio dos seguintes índices: contagem total de leucócitos, contagem diferencial de leucócitos - neutrófilos (Bastonetes e Segmentados), eosinófilos, basófilos, linfócitos, monócitos. As  plaquetas  são  analisadas  quantitativamente com  uso  de contadores  automatizados  é  possível  obter  o  índice  PDW  (%)  que  fornece  o  resultado  da amplitude  da  superfície  das  plaquetas  quantificadas,  bem  como  o  MPV que  indica  o volume médio plaquetário. O hemograma tem a finalidade de avaliar quantitativa e qualitativamente os componentes celulares do sangue.  A  análise  da  série  vermelha  contempla  a  quantificação  de  eritrócitos, hematócrito,  dosagem  de  hemoglobina  e  índices  hematimétricos  (VCM,  HCM,  CHCM, RDW), bem como o exame microscópico da morfologia eritrocitária. Esses dois conjuntos de análises  fornecem  subsídios  para  o  diagnóstico  das  principais  causas  de  anemias. No leucograma e avalia as contagens total e diferencial  (valores  relativo  e  absoluto)  dos  leucócitos,  bem  como  a  morfologia  dos neutrófilos, linfócitos e monócitos, principalmente. A primeira análise do leucograma se suporta na verificação da contagem total dos leucócitos: quando os mesmos estão acima do valor padrão para a idade denomina-se por leucocitose, e quando abaixo por leucopenia. As  leucocitoses ocorrembasicamente em três situações: leucocitose fisiológica– geralmente de grau leve é comum em gestantes, recém-nascidos, lactantes, após exercícios físicos e em pessoas com febre;  leucocitose reativa–  estão  notadamente  relacionadas  com  o  aumento  de  neutrófilos  e  se  devem  às  infecções bacterianas,  inflamações,  necrose  tecidual  e  doenças  metabólicas;  leucocitose  patológica – estão  relacionadas  a  doenças  mieloproliferativas  (leucemias  mielóides,  policitemia  vera, mieloesclerose) e linfoproliferativas (leucemias linfóides e alguns linfomas).  As  plaquetas  são  também  produzidas  na  medula  óssea  e  derivam  da fragmentação do citoplasma dos megacariócitos.  A atuação fisiológica das plaquetas é fundamental no processo inicial da hemostasia, promovendo a agregação dessas células e a adesividade delas com  as  células  endoteliais  próximas  às  lesões.  Durante  essas  atividades  hemostáticas,  as plaquetas  funcionam  como  tampões  e  promovem  o  desencadeamento  da  coagulação sanguínea. Por essas razões a contagem total de plaquetas e a análise da sua morfologia são muito importantes. Situações que causam plaquetopenias induzem ao sangramento. Por  outro  lado,  pessoas  com  número  de  plaquetas  dentro  dos  valores  padrões  mas  com ausência  de  grânulos  tem sangramentos  devido  à  dificuldade  da agregação plaquetária. Por  outro lado o aumento do número de plaquetas é denominado  de  plaquetose.  Plaquetoses  podem  ocorrer  notadamente  na anemia  ferropriva,  hemorragias  agudas,  inflamações  e  infecções  crônicas,  anemias hemolíticas,  leucemias  e  policitemia.


       O artigo traz um tema de suma importância, mas a ao meu ver , em uma abordagem            bem técnica, deixando a desejar no que diz respeito ao aspecto clínico. Direcionado           mais aos aspectos da técnica em si do hemograma, de como é produzido sendo assim         direcionado mais para profissionais de saúde de outras áreas.
    
      Larissa Rafaela de Freitas e Silva- 7º período - Turma B- FOP/UPE

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