quinta-feira, 25 de setembro de 2014

HEMOSTASIA E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO



 HEMOSTASIA E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO
Daniel Cagnolati
Ajith Kumar Sankarankutty
João Plínio Souza Rocha
André Beer
Orlando Castro e Silva
 A hemostasia pode ser definida como uma série complexa de fenômenos biológicos que ocorre em imediata resposta à lesão de um vaso sanguíneo com o objetivo de deter a hemorragia. O mecanismo hemostático inclui três processos: Hemostasia Primária, Coagulação (Hemostasia Secundária) e Sistema Fibrinolítico.
 A Hemostasia primária é  o processo inicial da coagulação desencadeado pela lesão vascular, a secundária consiste na conversão de uma proteína solúvel do plasma, o fibrinogênio, em um polímero insolúvel, a fibrina, por ação de uma enzima denominada trombina, e o sistema fibrinolítico em que  coagulação e fibrinólise encontram-se em equilíbrio dinâmico.
O artigo ressalta a importância do conhecimento sobre o paciente no que diz  respeito a hemostasia. É de suma relevância o profissional  buscar informações sobre sobre sangramentos anormais, tais como: epistaxe, hematomas espontâneos, sangramento gengival frequente, extração dentária com hemorragia incoercível, hematúria e sangramentos anormais durante a menstruação. Informações sobre o uso de drogas anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários devem ser anotadas com destaque nos registros do paciente, assim como a dose diária, o tempo de uso e a última administração.
O coagulograma é o exame indispensável para a avaliação da hemostasia, A dosagem dos fatores de coagulação e a contagem das plaquetas determinam se os diversos componentes da hemostasia estão dentro de limites compatíveis com a coagulação normal. Plaquetas: valor normal médio: aproximadamente 240.000/mm.
Os distúrbios de coagulação também são abordados no artigo, apontando algumas doenças relacionadas com esses distúrbios como a Hemofilia A (ou Clássica), Hemofilia B e doença de von Willebrand, que são distúrbios hereditários, e os distúrbios adquiridos como por politransfusão, drogas, uso de heparina, uso de cumarínicos, doenças do fígado, que acarreta o sequestro por hiperesplenismo.
O texto também ressalta o uso de alguns fármacos para o controle da hemostasia e redução da perda sanguínea, os ditos anti-fibrinolíticos, como a Aprotinina, Análogos de lisina, o Acetato de Desmopressina ou DDAVP, Colas de fibrina, Equipamentos de cauterização ou coagulação e secção.
O Artigo mostra o quanto é fundamental o conhecimento por parte do profissional sobre o paciente através de um bom exame clínico, para que o mesmo possa executar um correto manejo clínico para tratamento.
                                                                                              Rubens Constantino
Acadêmico do Curso de Odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP-UPE).

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