HEMOSTASIA E
DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO
Daniel Cagnolati
Ajith Kumar Sankarankutty
João Plínio Souza Rocha
André Beer
Orlando Castro e Silva
A hemostasia pode
ser definida como uma série complexa de fenômenos biológicos que ocorre em
imediata resposta à lesão de um vaso sanguíneo com o objetivo de deter a
hemorragia. O mecanismo hemostático
inclui três processos: Hemostasia Primária, Coagulação (Hemostasia Secundária)
e Sistema Fibrinolítico.
A Hemostasia
primária é o processo inicial da
coagulação desencadeado pela lesão vascular, a secundária consiste na conversão
de uma proteína solúvel do plasma, o fibrinogênio, em um polímero insolúvel, a
fibrina, por ação de uma enzima denominada trombina, e o sistema fibrinolítico
em que coagulação e fibrinólise
encontram-se em equilíbrio dinâmico.
O artigo ressalta a importância do conhecimento sobre o
paciente no que diz respeito a
hemostasia. É de suma relevância o profissional
buscar informações sobre sobre sangramentos
anormais, tais como: epistaxe, hematomas espontâneos, sangramento
gengival frequente, extração dentária com hemorragia incoercível, hematúria e
sangramentos anormais durante a menstruação. Informações sobre o uso de drogas
anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários devem ser anotadas com destaque
nos registros do paciente, assim como a dose diária, o tempo de uso e a última
administração.
O coagulograma é o exame indispensável para a
avaliação da hemostasia, A dosagem dos fatores de coagulação e a
contagem das plaquetas determinam se os diversos componentes da hemostasia
estão dentro de limites compatíveis com a coagulação normal. Plaquetas: valor
normal médio: aproximadamente 240.000/mm.
Os distúrbios de coagulação também são abordados no
artigo, apontando algumas doenças relacionadas com esses distúrbios como a
Hemofilia A (ou Clássica), Hemofilia B e doença de von Willebrand, que são
distúrbios hereditários, e os distúrbios adquiridos como por politransfusão,
drogas, uso de heparina, uso de cumarínicos, doenças do fígado, que acarreta o
sequestro por hiperesplenismo.
O
texto também ressalta o uso de alguns fármacos para o controle da hemostasia e
redução da perda sanguínea, os ditos anti-fibrinolíticos, como a
Aprotinina, Análogos de lisina, o Acetato de Desmopressina ou DDAVP, Colas de
fibrina, Equipamentos de cauterização ou coagulação e secção.
O Artigo
mostra o quanto é fundamental o conhecimento por parte do profissional sobre o
paciente através de um bom exame clínico, para que o mesmo possa executar um
correto manejo clínico para tratamento.
Rubens Constantino
Acadêmico do Curso de Odontologia da Faculdade de
Odontologia de Pernambuco (FOP-UPE).
Boa tarde, sabe em que ano fui publicado este artigo?
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