"Aids: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento"
Unidade de Assistência
Pacientes adultos do
sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por
Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou à
conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de
etiologia provavelmente infecciosa e transmissível, a AIDS. O HIV é um
retrovírus com genoma RNA. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e
não-oncogênicos, multiplicam-se de uma enzima denominada transcriptase reversa,
responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia DNA
Transmissão do HIV são:
através do ato sexual; em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários
de drogas injetáveis, ou UDI; e vertical ,da mãe para o filho, durante a
gestação, parto ou por aleitamento.
Além dessas formas, mais
freqüentes, também pode ocorrer a transmissão ocupacional, ocasionada por
acidente de trabalho, em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos
com instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes
infectados pelo HIV.
Prevenção : programas de controle envolvem a
promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de agulhas e seringas
esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção de
cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado das
outras DST.
TESTES DIAGNÓSTICOS
Os testes para detecção
da infecção pelo HIV podem ser divididos basicamente em quatro grupos: detecção de anticorpos; detecção de
antígenos; cultura viral; e amplificação do genoma do vírus. As técnicas
rotineiramente utilizadas para. Estas técnicas apresentam excelentes resultados
e são menos dispendiosas, sendo de escolha para toda e qualquer triagem
inicial. Porém detectam a resposta do hospedeiro contra o vírus, e não o
próprio vírus diretamente. As outras três técnicas detectam diretamente o vírus
ou suas partículas. São menos utilizadas: ELISA (testeimunoenzimático), Western-blot,
Imunofluorescência indireta, Radioimunoprecipitação, Pesquisa de Antígeno p24.
ELISA (teste
imunoenzimático): este teste utiliza antígenos virais (proteínas) produzidos em
cultura celular (testes de primeira geração) ou através de tecnologia molecular
recombinante.
Western-blot: este
ensaio envolve inicialmente a separação das proteínas virais por eletroforese
em gel de poliacrilamida, seguida da transferência eletroforética dos antígenos
para uma membrana de nitrocelulose. Em um terceiro momento, a membrana é
bloqueada com proteínas que são adsorvidas por sítios não ocupados pelos
antígenos. Posteriormente a membrana é colocada em contato com o soro que se
deseja pesquisar.
Imunofluorescência
indireta: fixadas em lâminas de microscópio, as células infectadas (portadoras
de antígenos) são incubadas com o soro que se deseja testar. Depois, são
tratadas com outro soro que contenha anticorpos específicos para imunoglobulina
humana (anti-lg) conjugados a um fluorocromo.
1) infecção aguda; 2)
fase assintomática, também conhecida como latência clínica; 3) fase sintomática
inicial ou precoce; e 4) aids.
A infecção aguda, também
chamada de síndrome da infecção retroviral aguda ou infecção primária, seu
diagnóstico é pouco realizado devido ao baixo índice de suspeição. O tempo
entre a exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias. Os sintomas
aparecem durante o pico da viremia e da atividade imunológica. As manifestações
clínicas podem variar, desde quadro gripal até uma síndrome mononucleose-like, os
pacientes podem apresentar candidíase
oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de
Guillain-Barré.
Na infecção precoce pelo
HIV, também conhecida como fase assintomática, o estado clínico básico é mínimo
ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia
generalizada persistente, "flutuante" e indolor.
. Na fase sintomática
inicial são encontrados os seguintes sintomas: Sudorese noturna, fadiga,
emagrecimento, diarreia, sinusopatias, candidíase
oral e vaginal, leucoplasia pilosa oral, gengivite, ulceras Aftosas, herpes
Simples Recorrente, herpes Zoster, trombocitopenia
Estudando sobre a AIDS, o artigo nos informa sobre a transmissão da doença, exames para diagnóstico, sendo este um dos objetivos em nossas discussões, as fases de evolução da doença e a forma que
ele age, principalmente na cavidade oral, que é um dos meios de atuação do
cirurgião-dentista, sobre os cuidados que devemos ter com cada paciente, tratando
todos como se estivessem contaminados e como eles nos poderiam transmitir essa
doença, Além de comentar sobre os sintomas da infecção aguda, que tem como um
dos sintomas a candidíase oral e a fase sintomática da leão, que dá origem a
várias patologias em nosso sistema estomatognático. Sobre o diagnóstico, nos
mostra a real importância de como identificar, através de certos exames e
verificada o diagnóstico da lesão, acompanhar e monitorar o paciente.
LEONARDO SANTIAGO ORTIGOZA
-ACADÊMICO DO 7º PERÍODO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO
-FOP/UPE
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