sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle

Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle
Syphilis: diagnosis, treatment and control
João Carlos Regazzi Avelleira1 Giuliana Bottino2


Muito conhecida atualmente pelas campanhas de saúde contra doenças sexualmente transmissíveis, a sífilis é uma doença infecto-contagiosa que além da via sexual também pode ser transmitida verticalmente. Seu
agente etiológico, o Treponema pallidum não é cultivável e é patógeno exclusivo do ser humano.
 A penetração do treponema é realizada por pequenas abrasões decorrentes da relação sexual.Logo após, o treponema atinge o sistema linfático regional e, por disseminação hematogênica, outras partes do corpo.
 A sifilis primária é uma das formas da doença e é caracterizada pelo cancro duro e surge no local da inoculação. A sífilis secundária ocorre após o período de latência e acomete a pele e os orgãos internos. Na sífilis terciária os pacientes apresentam lesões na pele e mucosas, no sistema vascular e nervoso. Já a sífilis congênita é o resultado de transmissão hematogênica da mãe para o bebê através da placenta. A contaminação do feto pode causar abortamento, óbito e morte neonatal.
 O diagnóstico laboratorial da sífilis vai variar de acordo com a fase evolutiva da doença. A sorologia pode ser usada duas ou três semanas após o aparecimento do cancro. As provas diretas são consideradas definitivas e estão indicadas na fase inicial da doença. São elas: Exame em campo escuro, pesquisa direta com material corado, imunoflorescência direta. Os testes sorologicos são composto por testes treponêmicos e não treponêmicos. o teste não treponêmico consiste na prova de VDRL.A prova do VDRL positiva-se entre cinco e seis semanas após a infecção e entre duas e três semanas após o surgimento do cancro.
 Os testes treponêmicos utilizam o Treponema como antígeno e são usados para confirmar o teste anterior na sífilis tardia.O diagnóstico da sífilis congênita é confirmado por provas diretas com o achado do T. pallidum nas lesões, líquidos corporais ou tecidos.O diagnóstico na ausência de lesões deverá considerar que anticorpos maternos podem passar ao feto sem infecção, e, nesse caso, é necessário realizar sorologia quantitativa periódica.
Hoje, a melhor forma de controlar a sífilis é a sua prevenção. O uso de campanhas educativas e a conscientização por parte da população. O objetivo do controle da sífilis é a interrupção da cadeia de transmissão e a prevenção de novos casos.
 O artigo, trás de forma clara e evidente as caracteristicas da doença e enriquece o conhecimento dos profissionais de formas objetiva.

Discente: Fernanda Cristina Ferreira de Lima

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