A transmissão da sífilis é pela via sexual (sífilis adquirida) e verticalmente (sífilis congênita) pela placenta da mãe para o feto. O contato com as lesões contagiantes (cancro duro e lesões secundárias) pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos de sífilis. Outras formas de transmissão mais raras e com menor interesse epidemiológico são por via indireta (objetos contaminados, tatuagem) e por transfusão sanguínea.
A penetração do treponema é realizada por pequenas abrasões decorrentes da relação sexual Logo após, o treponema atinge o sistema linfático regional e, por disseminação hematogênica, outras partes do corpo. A resposta da defesa local resulta em erosão e exulceração no ponto de inoculação, enquanto a disseminação sistêmica resulta na produção de complexos imunes circulantes que podem depositar-se em qualquer órgão.
A história natural da doença mostra evolução que alterna períodos de atividade com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas (sífilis primária, secundária e terciária) e períodos de latência (sífilis latente).
O diagnóstico laboratorial da sífilis vai variar de acordo com a fase evolutiva da doença. A sorologia pode ser usada duas ou três semanas após o aparecimento do cancro. As provas diretas são consideradas definitivas e estão indicadas na fase inicial da doença. São elas: Exame em campo escuro, pesquisa direta com material corado, imunoflorescência direta.
Os testes sorologicos são composto por testes treponêmicos e não treponêmicos. o teste não treponêmico consiste na prova de VDRL.A prova do VDRL positiva-se entre cinco e seis semanas após a infecção e entre duas e três semanas após o surgimento do cancro.
Os testes treponêmicos utilizam o Treponema como antígeno e são usados para confirmar o teste anterior na sífilis tardia.
O diagnóstico da sífilis congênita é confirmado por provas diretas com o achado do T. pallidum nas lesões, líquidos corporais ou tecidos.
O diagnóstico na ausência de lesões deverá considerar que anticorpos maternos podem passar ao feto sem infecção, e, nesse caso, é necessário realizar sorologia quantitativa periódica.
A prevenção de novos casos deverá ter comoestratégia a informação para a população geral e, especialmente, para as populações mais vulneráveis sobre a doença e as formas de evitá-la.
Achei o artigo um tanto completo de um forma geral e um tanto complexo e relação aos diagnósticos. De qualquer forma bastante esclarecedor sobre os meios de transmissão, tratamento e prevenção.
Tamyres Gomes de Lima
Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade de Pernambuco
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