Universidade de Odontologia de
Pernambuco
Faculdade de Odontologia de Pernambuco
“ HEMOSTASIA
E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO”
A
hemostasia pode ser definida como uma série complexa de fenômenos biológicos
que ocorre em imediata resposta à lesão de um vaso sanguíneo com objetivo de
deter a hemorragia. Esse processo biológico é dividido em duas fases: primária,
onde ocorre a vasoconstricção, alteração da permeabilidade vascular provocando
o edema, vasodilatação dos vasos tributários e a adesão das plaquetas. A
secundária consiste na conversão de uma proteína solúvel do plasma, o
fibrinogênio, em um polímero insolúvel, a fibrina, por ação de uma enzima
denominada trombina.
Na avaliação clínica do paciente a anamnese
é indispensável, deve-se questionar com o paciente sobre sangramento anormal. Para
complementar com o exame clínico, os exames laboratoriais são de grande
importância para a investigação de anormalidades na hemostasia.
O coagulograma determina, principalmente, o
perfil quantitativo dos elementos envolvidos no processo de coagulação. A
dosagem dos fatores de coagulação e a contagem das plaquetas determinam se os
diversos componentes da hemostasia estão dentro de limites compatíveis com a
coagulação normal. Plaquetas: o
valor normal médio é de aproximadamente 240.000/mm; Tempo de Sangramento segundo Duke (TS): O resultado normal é menor
que três minutos. No teste da atividade dos fatores da coagulação pode-se
escolher a via a ser avaliada acrescentando determinados fosfolipídios à
amostra de sangue a ser analisada.
É preciso estar atento à manipulação de
pacientes portadores de distúrbios hemostáticos congênitos como Hemofilia A(deficiência
do fator VIII), Hemofilia B(deficiência do fator IX) e Doença de von Willebrand(deficiência do fator de Von Willebrand).
Discente: Mário Alves de Souza Júnior
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