DIABETES MELITO: DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO
A diabetes é uma doença metabólica que atinge cerca de 7.6%
da população adulta entre 30 e 69 anos, caracterizada por aumento da glicose na
corrente sanguínea, resultando em defeitos na secreção e ação da inslunia.
Os principais sintomas da diabetes são: poliúria, perda de
peso, polifagia e visão turva. Cerca de 50% dos portadores de diabetes
desconhecem o diagnóstico. O diagnóstico correto e de forma precoce permite que
sejam adotadas medidas terapêuticas que evitem o surgimento de diabetes.
Estudos recentes demonstram que é possível diminuir
significativamente novos casos da doença desde que o indivíduo realize
exercícios físicos, redução de peso em pacientes com alterações hemostáticas
relacionadas a glicemia que ainda não foram classificadas como diabetes.
Diagnosticar a doença baseia-se nas alterações de glicemia plasmática
em jejum (8 horas) e de duas horas após ingesta de 75% de glicose para o teste
oral de tolerância à glicose (TOTG).
A ADA (associação americana de diabetes) convencionou o
valor de glicose plasmática de jejum ≥ 126 mg/dl, afirmando que a partir desse
ponto ocorre um aumento acentuado de retinopatia. Foi também convencionado o
valor de glicose plasmática duas horas após ingesta de glicose oral de ≥
200mg/dl.
A dibetes pode ser classificada como: Diabetes Melito Tipo
1, onde ocorre destruição das células beta do pâncreas, de forma auto-imune (1
A ) ou por causa desconhecida 1 B). Essa destruição resulta em déficit da
secreção de insulina. Os indivíduos que possuem essa doença podem permanecer de
1 a 2 anos sem fazer o uso de insulina após o diagnóstico.
Embora qualquer indivíduo possa desenvolver a diabetes tipo
1, o pico de incidência é por volta dos 10 aos 14 anos.
A Diabetes Melito tipo 2 é mais frequente que a anterior,
atingindo 90% dos casos de diabetes. A sua etiologia ainda é incerta, os
portadores dessa etiologia apresentam sintomatologia após os 40 anos, atingindo
pico máximo aos 60 anos.
Atualmente, existem duas categorias que tipificam
especificamente a diabetes: Diabetes do adulto de inicio no jovem (MODY) que se
inicia aos 25 anos de idade e com várias gerações de familiares portadores.
Apresentam defeito na secreção de insulina de ordem genética. Atinge de 1 a 5%
dos casos de diabetes.
Outro tipo de diabetes é a Diabetes de Origem Mitocondrial,
é herança materna e atinge indivíduos jovens e sem obesidade. Os níveis de
glicemia aumentam progressivamente de forma lenta. A causa da doença é uma
mutação do DNA mitocondrial interferindo com a produção de energia.
Diabetes gestacional é definido como toleracia diminupida
aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticado pela primeira
vez durante a gestação, podendo continuar ou não após o parto.
RESENHA:
O artigo sobre diabetes, foi bastante útil para o
aprendizado ao aluno. Particularmente, acho que deveria focar mais na área
clínica odontológica, áreas que poderiam ser abordadas eram: quais formas de tratar um diabético diante de
uma emergência odontológica, como proceder
no âmbito da terapêutica medicamentosa para paciente diabéticos, quais
os melhores manobras terapêuticas para pacentes diabéticas e gestantes.
Concluo que o artigo cumpriu bem o que prometeu, elucidando
questões como: novos tipos de diabetes, origens de diabetes e estudos de exames
para diagnosticar a doença.
Ivo Almeida
Graduando FOP UPE 2014.2 7-Ob
Graduando FOP UPE 2014.2 7-Ob
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