sexta-feira, 26 de setembro de 2014

DIABETES MELITO: DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO

DIABETES MELITO: DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO

A diabetes é uma doença metabólica que atinge cerca de 7.6% da população adulta entre 30 e 69 anos, caracterizada por aumento da glicose na corrente sanguínea, resultando em defeitos na secreção e ação da inslunia.
Os principais sintomas da diabetes são: poliúria, perda de peso, polifagia e visão turva. Cerca de 50% dos portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico. O diagnóstico correto e de forma precoce permite que sejam adotadas medidas terapêuticas que evitem o surgimento de diabetes.
Estudos recentes demonstram que é possível diminuir significativamente novos casos da doença desde que o indivíduo realize exercícios físicos, redução de peso em pacientes com alterações hemostáticas relacionadas a glicemia que ainda não foram classificadas como diabetes.
Diagnosticar a doença baseia-se nas alterações de glicemia plasmática em jejum (8 horas) e de duas horas após ingesta de 75% de glicose para o teste oral de tolerância à glicose (TOTG).
A ADA (associação americana de diabetes) convencionou o valor de glicose plasmática de jejum ≥ 126 mg/dl, afirmando que a partir desse ponto ocorre um aumento acentuado de retinopatia. Foi também convencionado o valor de glicose plasmática duas horas após ingesta de glicose oral de ≥ 200mg/dl.
A dibetes pode ser classificada como: Diabetes Melito Tipo 1, onde ocorre destruição das células beta do pâncreas, de forma auto-imune (1 A ) ou por causa desconhecida 1 B). Essa destruição resulta em déficit da secreção de insulina. Os indivíduos que possuem essa doença podem permanecer de 1 a 2 anos sem fazer o uso de insulina após o diagnóstico.
Embora qualquer indivíduo possa desenvolver a diabetes tipo 1, o pico de incidência é por volta dos 10 aos 14 anos.
A Diabetes Melito tipo 2 é mais frequente que a anterior, atingindo 90% dos casos de diabetes. A sua etiologia ainda é incerta, os portadores dessa etiologia apresentam sintomatologia após os 40 anos, atingindo pico máximo aos 60 anos.
Atualmente, existem duas categorias que tipificam especificamente a diabetes: Diabetes do adulto de inicio no jovem (MODY) que se inicia aos 25 anos de idade e com várias gerações de familiares portadores. Apresentam defeito na secreção de insulina de ordem genética. Atinge de 1 a 5% dos casos de diabetes.
Outro tipo de diabetes é a Diabetes de Origem Mitocondrial, é herança materna e atinge indivíduos jovens e sem obesidade. Os níveis de glicemia aumentam progressivamente de forma lenta. A causa da doença é uma mutação do DNA mitocondrial interferindo com a produção de energia.
Diabetes gestacional é definido como toleracia diminupida aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticado pela primeira vez durante a gestação, podendo continuar ou não após o parto.
RESENHA:
O artigo sobre diabetes, foi bastante útil para o aprendizado ao aluno. Particularmente, acho que deveria focar mais na área clínica odontológica, áreas que poderiam ser abordadas eram:  quais formas de tratar um diabético diante de uma emergência odontológica, como proceder  no âmbito da terapêutica medicamentosa para paciente diabéticos, quais os melhores manobras terapêuticas para pacentes diabéticas e gestantes.
Concluo que o artigo cumpriu bem o que prometeu, elucidando questões como: novos tipos de diabetes, origens de diabetes e estudos de exames para diagnosticar a doença.

Ivo Almeida
Graduando FOP UPE 2014.2 7-Ob

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