quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle(Educação Médica Continuada) Artigo de João Carlos Regazzi Avelleira e Giuliana Bottino.


A sífilis é uma doença infecciosa crônica, sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Depois da aids, ocupa o posto  da DST mais preocupante e segundo os autores  dadas as características da forma de transmissão, a doença acompanhou as mudanças comportamentais da sociedade e nos últimos anos tornou-se mais importante ainda devido à possibilidade de aumentar o risco de transmissão da síndrome de imunodeficiência adquirida.

  A doença esta dividida em três estágios: primário, secundário e terciário. A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos genitais, com bordas endurecidas e profundas, chamada cancro duro. Na mulher, essa ferida pode não ser aparente, ficando culta dentro da vagina ou no colo do útero, adiando o diagnostico. Em seguida a sífilis   aparentemente desaparece por um longo período, ficando num estado de latência que segundo os autores que pode durar de seis a oito semanas, ainda potencialmente transmissível, mas sem sintomas. A fase terciária é justamente quando os órgãos alvo, tomados pela bactéria, começam a se inflamar lenta e progressivamente, resultando num quadro severo que, no mínimo deixa sequelas irreversíveis.

Apesar da gravidade, a sífilis é uma doença de tratamento efetivo no qual se emprega antibiótico penicilina, que segundo o artigo age interferindo na síntese do peptidoglicano, componente da parede celular do T. pallidum. O resultado é entrada de água no treponema, o que acaba por destruí-lo. A prevenção de novos casos deverá ter comoestratégia a informação para a população geral e, especialmente, para as populações mais vulneráveis(prostitutas, usuários de drogas intravenosas, etc.) sobre a doença e as formas de evitá-la. É importante o aconselhamento ao paciente procurando mostrar a necessidade da comunicação ao parceiro e o estímulo ao uso dos preservativos na relação sexual. A reciclagem constante e continuada das equipes de saúde integra esse conjunto de medidas para prevenção e controle da sífilis.

 

Vanessa Macena

Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de odontologia da universidade de Pernambuco.

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