sexta-feira, 26 de setembro de 2014



Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle

                É uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, adquirida, na maior parte das vezes, por contato sexual com outra pessoa contaminada. Também é possível pela via placentária, por beijo, ou outro contato íntimo com uma lesão ativa (que contenha a bactéria Treponema), por transfusão de sangue ou derivado, ou, ainda, por inoculação acidental direta, por exemplo, em profissionais da área da saúde (raro).  Se não tratada, progride tornando-se crônica e com manifestações sistêmicas. Sua progressão, de acordo com o grau de comprometimento do corpo, ao longo do tempo, foi dividida em estágios (primária, secundária e terciária).
                O artigo relata os vários tipos de sífilis, como a sífilis cardiovascular, neurossifilis,
sífilis congênita e sífilis com interações com o virus HIV.
                Aborda também sobre os diagnósticos laboratoriais, onde na sífilis primária e em algumas lesões da fase secundária, o diagnóstico poderá ser direto, isto é, feito pela demonstração do treponema. A utilização da sorologia poderá ser feita a partir da segunda ou terceira semana após o aparecimento do cancro, quando os anticorpos começam a ser detectados. Os diagnósticos podem ser feitos por provas Diretas, Exame campo escuro, pesquisa direta com material colorado, imunofluorescência diretas, provas sorológicas, testes Não treponêmicos, testes treponêmicos, testes Rápidos treponêmicos, teste Imunocromatográfico e por exame do Líquor.
O tratamento é com o uso de antibiótico. O antibiótico de escolha é a penicilina, que age interferindo na síntese do peptidoglicano, componente da parede celular do T. palidum. Caso essa medida não seja possível, deverão ser utilizadas drogas alternativas como Doxiclina, tetracilcina ou eritromicina.
A sifilis é uma doença que além de se manifestar nas áreas genitais, possui manifestações também na cavidade bucal. Entáo, é de extrema importância o cirurgião dentista ter conhecimento sobre essa doença para pode fazer o diagnostico no paciente, orientando e acompanhando o tratamento. Lembrando também que, da importância da utilização da biossegurança (EPIS).

Aluna: Fernanda Lucena


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