Universidade de Pernambuco
Faculdade de Odontologia de Pernambuco
“Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação
e Avaliação do Controle Glicêmico”
O diabetes
é uma situação clínica que tem que ser tratada com bastante importância, o
artigo cita um estudo que obtendo um melhor controle glicêmico, faz com que
complicações crônicas microvasculares apareçam mais cedo. É importante estar
atento para os sintomas da hiperglicemia
e procurar um serviço de saúde mais próximo para se confirmar o
diagnóstico.
Em relação ao diagnóstico da diabetes, o
artigo cita dois exames que podem ser realizados. O teste oral de tolerância a
glicose (TOTG) e a medida da glicose plasmática em jejum. Embora que haja uma
controvérsia na escolha de qual exame padrão para o diagnóstico da diabetes. A
Associação Americana de Diabetes (ADA), defende o uso da medida da glicose em
jejum como teste padrão, já que apresenta um menor coeficiente de variação
individual do que o TOTG. Já a OMS recomenda o TOTG como uma melhor escolha para
o diagnóstico, justificando que indivíduos com risco para doenças
cardiovasculares seriam melhor identificados com o TOTG.
A classificação do diabetes também é
abordada no texto. No tipo 1 ocorre a destruição das células betas do pâncreas,
causando uma deficiência absoluta de insulina no organismo. Este tipo de
diabetes está mais presente em pessoas jovens dos 10 aos 14 anos, a incidência
vai diminuindo até chegar aos 35 anos. Já no diabetes tipo 2, não há ainda uma
etiologia específica para relacionar com este tipo de diabetes. Já se sabe que
a destruição auto-imune das células do pâncreas não está envolvida. O que chama
a atenção é que pacientes obesos é que estão mais relacionados com a diabetes
tipo 2.
Os autores salientam a importância da
avaliação da glicemia ao longo do dia para se ter um melhor controle da doença.
O artigo cita estudos recentes informando que é possível diminuir novos casos
de diabetes através da realização de exercícios físicos e da redução de peso.
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