O diabetes melito
incluI um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, resultante
de defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação.
As alterações da
tolerância à glicose estão relacionadas a um aumento do risco de doença
cardiovascular e de desenvolvimento futuro de diabetes. Estudo recente demonstrou
que é possível diminuir significativamente a incidência de novos casos de diabetes
através de medidas de intervenção como a realização de exercício físico e
redução de peso em pacientes com alterações da homeostase glicêmica ainda não classificadas
como diabetes. O diagnóstico correto e precoce do diabetes melito e das
alterações da tolerância à glicose é extremamente importante porque permite que
sejam adotadas medidas terapêuticas que podem evitar o aparecimento de diabetes
nos indivíduos com tolerância diminuída e retardar o aparecimento das
complicações crônicas nos pacientes diagnosticados com diabetes.
O diagnóstico do diabetes
baseia-se fundamentalmente nas alterações da glicose plasmática de jejum ou após
uma sobrecarga de glicose por via oral. A medida da glico-hemoglobina não
apresenta acurácia diagnóstica adequada e não deve ser utilizada para o
diagnóstico de diabetes.
Os tipos de diabetes são:
tipo I, tipo II, gestacional e outros tipos específicos.
Em algumas circunstâncias
(diabetes com início entre 25 a 30 anos, durante a gravidez e em pacientes em hemodiálise),
o diagnóstico do tipo de diabetes é mais difícil, podendo ser necessária a
utilização de alguns exames laboratoriais para estabelecer a possível causa do
diabetes. Entre estes, encontram-se marcadores de auto-imunidade, como a medida
de auto-anticorpos relacionados à insulite pancreática e a avaliação da reserva
pancreática de insulina através da medida do peptídeo C e da fase rápida de
secreção de insulina.
O autor nos proporcionou
uma ótima descritiva sobre a diabetes e suas formas de diagnóstico e avaliação
do controle da glicemia. Nos mostrou aspectos clínicos e de diagnóstico que
havia aprendido há muito tempo atrás e não recordava. O artigo esclareceu
vários pontos e abriu a visão para a forma de olhar clinicamente um paciente diabético.
Discente: Ayanne Santana Pereira da Silva
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