Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle

Syphilis: diagnosis, treatment and control

João Carlos Regazzi Avelleira¹                   Giuliana Bottino²

Tornou-se popular na Europa no final do século XV, que devido a sua rápida disseminação transformou-se uma das principais pragas mundias. A  sífilis é a infecção crônica transmitida pela bactéria Treponema pallidum, transmitida durante o ato sexual ou verticalmente de mãe para filho.

A sífilis possui diversos estágios, primária (2 a 3 semanas após ser infectado, formam-se feridas indolores os cancros no local da infecção), secundária(acomete pele e órgãos internos, com lesões maculares, lesões palmares com sintomatologia discreta),  terciária(lesões em forma de goma localizadas envolvendo pele e mucosa , sistema cardiovascular e nervoso), Sífilis cardiovascular(sintomas entre 10 a 30 anos apos infecção), Neurossífilis ( invasão nas meninges é precoce entre 12 a 18 meses após infecção), e Sífilis congênita(resultado da disseminação hematológica).

.              O diagnostico laboratorial e os testes devem ser o mais adequado possível levando em consideração  a evolução da doença, os exames podem ser provas rápidas e testes sorológicos. As provas diretas (exame em campo escuro, pesquisa direta com material corado, imunofluorescência direta) demostram o Treponema pallidum, são consideradas definitivas e estão indicadas na fase inicial da infecção. As provas sorológicas dividem-se em não treponêmicos útil para triagem em grupos populacionais e monitorização do tratamento (VDRl)e treponêmicos para confirmação do diagnostico(TPI, FTA, TPHA, MHA-TP, EIA).

O tratamento se dá pela utilização principalmente de penicilina pois ela age na síntese de peptidoglicano, que esta presente na parede celular do Treponema pallidum,resultando em entrada de água no treponema e destruindo-o.

O artigo é bem claro sucinto no diz respeito a etiopatogenia, transmissão, ao diagnostico laboratorial e ao tratamento do qual a droga mais utilizada é a penicilina pois a mesma atua diretamente em estruturas da parede celular do treponema destruindo-o.

Discente: Edilene Maria da Silva da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP/UPE