quarta-feira, 24 de setembro de 2014

HEMOSTASIA E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO (CAGNOLATI, et al)

O início do artigo tem por finalidade explicar o que é a hemostasia, suas fases e a importância.
A hemostasia primária, nas palavras do autor é “o processo inicial da coagulação desencadeado pela lesão vascular”. Essa fase tem por características principais a vasoconstrição, alteração da permeabilidade vascular com produção de edema, vasodilatação dos vasos tributários da região em que ocorreu a lesão e adesão das plaquetas. No artigo é exposto em linhas gerais e em detalhes como funciona a cascata da coagulação e os fatores que participam da mesma.  A coagulação sanguínea nada mais é do que a conversão de uma proteína solúvel do plasma, o fibrinogênio, em um polímero insolúvel, a fibrina, por ação de uma enzima denominada trombina. Essa sequência da cascata da coagulação vai ter como objetivo a formação do trombo. Existem duas vias da cascata de coagulação, a via intrínseca(iniciada pelo fator XII) e a extrínseca(fator VII), as duas vias tem o mesmo objetivo: ativar o fator X(formação do coágulo). Através de esquemas e tabelas esse evento, apesar de extenso e de difícil compreensão, é bem explicado no artigo.
O artigo expõe a importância do exame clínico e do quanto é importante saber quais as drogas que atuam sobre as plaquetas refletindo alargamento do tempo de sangramento. Deve-se associar exames laboratoriais a evidências clínicas para analisar se existe algum problema de coagulação no paciente. O coagulograma determina, principalmente, o perfil quantitativo dos elementos envolvidos no processo de coagulação. A dosagem dos fatores de coagulação e a contagem das plaquetas determinam se os diversos componentes da hemostasia estão dentro de limites compatíveis com a coagulação normal.
É importante a análise dos distúrbios da coagulação e no que isso influencia no tratamento do paciente. As doenças citadas são: hemofilia(deficiência do fatos VIII), hemofilia B(deficiência do fator IX), doença e Von Willlebrand(fator VIII). As alterações adquiridas da hemostasia: Politransfusão, drogas, heparina, doença do fígado etc.

O artigo é extenso e se torna confuso por possuir muitos termos técnicos. Apesar das dificuldades é um artigo bem explicado e de grande importância na vida profissional.
Débora Briano
Acadêmica do curso de Odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernamuco(FOP)/UPE

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