quarta-feira, 24 de setembro de 2014

INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL DO HEMOGRAMA


O artigo começa conceituando o hemograma que é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue , que, reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de grande número de patologias.
O hemograma é composto por três determinações básicas que incluem as
avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária).
A análise da série vermelha contempla a quantificação de eritrócitos, hematócrito, dosagem de hemoglobina e índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM, RDW), bem como o exame microscópico da morfologia eritrocitária. Esses dois conjuntos de análises fornecem subsídios para o diagnóstico das principais causas de anemias e define-se por anemia quando o eritrograma apresenta a concentração da dosagem de hemoglobina menor que o valor padrão para a idade, ou para homens e mulheres adultos.

Análise da série branca é também conhecida por leucograma e avalia as contagens total e diferencial (valores relativo e absoluto) dos leucócitos, bem como a morfologia dos neutrófilos, linfócitos e monócitos, principalmente. A primeira análise do leucograma se suporta na verificação da contagem total dos leucócitos: quando os mesmos estão acima do valor padrão para a idade denomina-se por leucocitose, e quando abaixo por leucopenia.

Análise das plaquetas  é extremamente importante, pois as plaquetas são  fundamentais no processo inicial da hemostasia, promovendo a agregação dessas células e a adesividade delas com as células endoteliais próximas às lesões. Durante essas atividades hemostáticas, as plaquetas funcionam como tampões e promovem o desencadeamento da coagulação sanguínea. Por essas razões a contagem total de plaquetas e a análise da sua morfologia são muito importantes. Situações que causam plaquetopenias induzem ao sangramento. Por outro lado, pessoas com número de plaquetas dentro dos valores padrões mas com ausência de grânulos (ex.: plaquetas cinzentas) tem sangramentos devido à dificuldade da agregação plaquetária. O aumento do número de plaquetas acima de 450 x 103/mm3 é denominado de plaquetose. Plaquetoses até 700 x 103/mm3 podem ocorrer notadamente na anemia ferropriva, hemorragias agudas, inflamações e infecções crônicas, anemias hemolíticas, leucemias e policitemia vera.

O artigo demonstra a importância de saber os dados apresentados nos exames do tipo hemograma, para diagnostico adequado do paciente.

Aretha Dantas
Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco -

Universidade de Pernambuco (FOP/UPE).

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