quarta-feira, 24 de setembro de 2014

AIDS: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento.

O artigo se inicia contando um pouco onde surgiram as primeiras pesquisas sobre a AIDS, que até meados de 1981 ainda era considerada uma nova doença e ainda não possuía nenhuma classificação.
Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS pelos pesquisadores Luc Montaigner, na França, e Robert Gallo, nos EUA. O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae. Esse vírus possui um ciclo vital dentro da célula humana que é explicado no texto, a importância desse ciclo para os pesquisadores é tamanha, pois o objetivo dos medicamentos é interferir em alguma das fases do ciclo e assim impedir que o vírus se multiplique.
As principais formas de se adquirir o HIV são: sexual, sanguínea (em receptores de sangue, usuários de drogas injetáveis, etc.) e vertical (mãe contaminada passa para o feto durante a gestação, parto ou aleitamento).  O texto explica cada uma das formas e suas incidências em linhas gerais, inclui também a transmissão de outras formas como a de forma ocupacional (acidente de trabalho) entre outros.
            O artigo também expõe a importância da prevenção e explica em linguagem clara e objetiva como deve ser feito o controle da transmissão, visto que há atualmente evidências suficientes para concluir que foi possível reduzir o nível epidêmico da transmissão do HIV em locais onde programas inovadores de saúde pública foram iniciados precocemente.
As técnicas rotineiramente utilizadas para o diagnóstico da infecção pelo HIV são baseadas na detecção de anticorpos contra o vírus.Os testes de detecção de anticorpos são: ELISA, Western-blot, imunoflorescência indireta , radioimunoprecipitação e outros.  Os testes e técnicas são detalhados no texto, porém são de difícil compreensão para leigos no assunto.
As manifestações clínicas também são explicitadas no corpo do texto, mostrando a importância do profissional de saúde saber relacionar os testes às manifestações clínicas. As drogas utilizadas no tratamento também são detalhadas no artigo.

Como um todo é um artigo bem escrito, de grande importância para os profissionais de saúde e bastante detalhado.

Débora Briano
Acadêmica do curso de Odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernamuco(FOP)/UPE 

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