quarta-feira, 24 de setembro de 2014

"Aids: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento"


Inicialmente, o artigo traz uma introdução da doença, da descoberta do vírus, e a população mais acometida em meados de 1981.
Após estudos dos pesquisadores, chegou-se a conclusão de que se tratava do HIV (vírus da imunodeficiência humana). Um retrovírus com genoma RNA, pertencente ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos e que necessita de uma enzima (transcriptase reversa) para integrar-se ao genoma do hospedeiro.
Sabe-se que o HIV é bastante lábil no meio externo, sendo inativado por alguns agentes: físicos (calor) e químicos (hipoclorito de sódio, glutaraldeído).
O autores relatam que, embora o vírus tenha sido isolado de vários fluidos corporais, como saliva, urina, lágrimas, somente o contato com sangue, sêmen, secreções genitais e leite materno têm sido implicados como fontes de infecção.
 Portanto, têm-se as principais formas de transmissão: contato sexual (relações sexuais sem preservativo); sanguínea (associada ao uso de drogas injetáveis, pelo compartilhamento de agulhas e seringas contendo sangue infectado); vertical, decorrente da exposição da criança durante a gestação, parto ou aleitamento materno e ocupacional (quando profissionais da área da saúde sofrem ferimentos com instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes portadores do HIV).
As formas de prevenção e controle da doença, são obtidas através do uso de preservativos, de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, controle do sangue e derivados, adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado de outras DST’s.
Os testes para detectar a infecção pelo HIV, podem ser divididos basicamente em quatro grupos, sendo o de detecção de anticorpos a técnica rotineiramente mais utilizada, onde destacam-se: ELISA (teste que utiliza antígenos virais (proteínas) produzidos em cultura celular); western-blot; imunofluorescência indireta e radioimunoprecipitação. Além destes, existem os testes de detecção de antígeno VIRAL (pesquisa o antígeno p24); técnicas de cultura viral e os testes de amplificação do genoma do vírus, pela contagem de células CD4+ em sangue periférico.
Independente da fase clínica da doença, é importante que o profissional de saúde faça uma boa abordagem clínica no paciente, pois, uma ampla variedade de alterações podem estar presentes, sendo necessário solicitar alguns exames laboratoriais como: hemograma; níveis bioquímicos; sorologia para sífilis; sorologia para os vírus da hepatite; sorologia para toxoplasmose (lgG); sorologia para citomegalovírus (CMV) e herpes; radiografia de tórax; PPD (derivado proteico purificado); papanicolau; perfil imunológico e carga viral.
Os Inibidores da transcriptase reversa e Inibidores da protease, são, até o momento, as duas classes de drogas liberadas para o tratamento anti-HIV.



Alane Tamyres dos Santos
Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco - 
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE).
 

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