Inicialmente, o artigo traz uma introdução da doença,
da descoberta do vírus, e a população mais acometida em meados de 1981.
Após estudos dos pesquisadores, chegou-se a
conclusão de que se tratava do HIV (vírus da imunodeficiência humana). Um retrovírus com genoma RNA,
pertencente ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos e que
necessita de uma enzima (transcriptase reversa) para integrar-se ao genoma do
hospedeiro.
Sabe-se
que o HIV é bastante lábil no meio externo, sendo inativado por alguns agentes:
físicos (calor) e químicos (hipoclorito de sódio, glutaraldeído).
O autores relatam que, embora o vírus tenha sido isolado de vários
fluidos corporais, como saliva, urina, lágrimas, somente o contato com sangue,
sêmen, secreções genitais e leite materno têm sido implicados como fontes de
infecção.
Portanto,
têm-se as principais formas de transmissão: contato sexual (relações sexuais
sem preservativo); sanguínea (associada ao uso de drogas injetáveis, pelo
compartilhamento de agulhas e seringas contendo sangue infectado); vertical, decorrente da exposição da criança durante a
gestação, parto ou aleitamento materno e ocupacional (quando profissionais da
área da saúde sofrem ferimentos com instrumentos pérfuro-cortantes contaminados
com sangue de pacientes portadores do HIV).
As
formas de prevenção e controle da doença, são obtidas através do uso de
preservativos, de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, controle do
sangue e derivados, adoção de cuidados na exposição ocupacional a material
biológico e o manejo adequado de outras DST’s.
Os
testes para detectar a infecção pelo HIV, podem ser divididos basicamente em
quatro grupos, sendo o de detecção de
anticorpos a técnica rotineiramente mais utilizada, onde destacam-se: ELISA
(teste que utiliza antígenos virais (proteínas) produzidos em cultura celular);
western-blot; imunofluorescência indireta e radioimunoprecipitação. Além
destes, existem os testes de detecção
de antígeno VIRAL (pesquisa o antígeno p24); técnicas de cultura viral e os testes de amplificação do genoma do vírus,
pela contagem de células CD4+ em sangue periférico.
Independente da fase clínica da doença, é importante
que o profissional de saúde faça uma boa abordagem clínica no paciente, pois,
uma ampla variedade de alterações podem estar presentes, sendo necessário
solicitar alguns exames laboratoriais como: hemograma; níveis bioquímicos; sorologia para sífilis;
sorologia para os vírus da hepatite; sorologia para toxoplasmose (lgG);
sorologia para citomegalovírus (CMV) e herpes; radiografia de tórax; PPD
(derivado proteico purificado); papanicolau; perfil imunológico e carga viral.
Os Inibidores da transcriptase reversa e Inibidores
da protease, são, até o momento, as duas classes de drogas liberadas
para o tratamento anti-HIV.
Alane Tamyres dos Santos
Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de
Pernambuco -
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário