Os autores do artigo, abordam que o diabetes melito inclui
um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia ( defeitos na
secreção de insulina e/ou em sua ação). Se manifesta por sintomas como:
poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia e visão turva ou por
complicações agudas que podem levar a risco de vida (cetoacidose diabética e a
síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica). A hiperglicemia crônica
está associada a dano, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente
olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
Existe uma correlação entre as alterações da tolerância a
glicose e um aumento do risco de doença cardiovascular e de desenvolvimento futuro de diabetes.
O diagnóstico do diabetes baseia-se fundamentalmente nas
alterações da glicose plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose por
via oral. A ADA(associação americana de diabetes), considera a medida apenas da
glicose plasmática de jejum como método de escolha para o diagnóstico do
diabetes.
Considera-se como diabetes, quando a glicose
plasmática em jejum resultar no valor maior que ou igual a 126 mg/dl ou
glicose alterada quando a medida da glicose plasmática em jejum resultar
em um valor maior que ou igual a 110
mg/dl ou menor que 126 mg/dl.
As formas mais frequentes de diabetes são o diabetes tipo
1(destruição das células beta do pâncreas) e o diabetes tipo 2 (é mais comum do
que o tipo 1, perfazendo cerca de 90% dos casos de diabetes). Também existe a
diabetes gestacional, que pode ou não persistir após o parto.
Em algumas situações para estabelecer a possível causa do diabetes, se faz necessário a realização de exames laboratoriais
como exemplo: medida dos auto-anticorpos; avaliação da
reserva pancreática de insulina (medida do peptídeo-C, medida da insulina após estímulo
da glicose endovenosa); avaliação do controle glicêmico do paciente diabético (glico-hemoglobina,
frutosamina); Avaliação da glicemia; medida da glicose na urina; medida de
corpos cetônicos na urina).
Medidas de
prevenção são necessárias para evitar o diabetes. Porém, quando diagnosticado, é
crucial uma rápida intervenção do tratamento, além de buscar uma qualidade de
vida melhor, mudando hábitos nocivos, para se ter saúde e bem estar.
Alane Tamyres dos Santos
Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de
Odontologia de Pernambuco -
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE).
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