O texto define
hemograma como o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue. Ele
é composto por três determinações básicas: as avaliações dos eritrócitos (ou
série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série
plaquetária). O mesmo deve abranger as análises qualitativas dos eritrócitos,
leucócitos e plaquetas que consideram o tamanho e a forma celular, a coloração,
inclusões citoplasmáticas e nucleares, presença de vacúolos, atipias celulares,
dentre outras características importantes.
Para o diagnóstico
das principais causas de anemias, é importante a análise da série vermelha. Que
contempla a quantificação de eritrócitos, hematócrito, dosagem de hemoglobina e
índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM, RDW), bem como o exame microscópico da
morfologia eritrocitária.
Infecções
bacterianas, inflamações, necrose tecidual, doenças metabólicas, alergia,
câncer com metástases, doença de Hodgkin, leucemia mieloide crônica, eczema,
psoríase, pênfigo e dermatite, são exemplos de patologias abordadas pelos
autores do artigo, que estão relacionadas com a análise da série branca, também
conhecida por leucograma (avalia as contagens total e diferencial dos
leucócitos, bem como a morfologia dos neutrófilos, linfócitos e monócitos,
principalmente).
E por fim, relata a análise das plaquetas, abordando que as mesmas são fundamentais no processo inicial da hemostasia, promovendo
a agregação dessas células e a adesividade delas com as células endoteliais
próximas às lesões.
O referido artigo é de bastante relevância, pois, enaltece
a necessidade de uma interpretação do exame, junto aos dados clínicos, para
possíveis conclusões diagnósticas e prognósticas de várias patologias.
Alane Tamyres dos Santos
Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de
Odontologia de Pernambuco - Universidade de Pernambuco (FOP/UPE).
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