terça-feira, 23 de setembro de 2014

Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação
e Avaliação do Controle Glicêmico

Os autores Jorge L. Gross, Sandra P. Silveiro, Joíza L. Camargo, Angela J. Reichelt, Mirela J. de Azevedo estudaram e escreveram sobre um tema atual e de grande importância que é o diabetes melito, pois muitos novos casos estão sendo registrados e a necessidade de novas informações é essencial.
O diabetes melito inclui um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação (1). A hiperglicemia se manifesta por sintomas como poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia e visão turva ou por complicações agudas que podem levar a risco de vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.
O diagnóstico do diabetes baseia-se fundamentalmente nas alterações da glicose plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose por via oral. A medida
da glico-hemoglobina não apresenta acurácia diagnóstica adequada e não deve ser utilizada para o diagnóstico de diabetes.
            O teste oral de tolerância à glicose é o método de referência, considerando-se a presença de diabetes ou tolerância à glicose diminuída quando a glicose plasmática de 2h após a ingestão de 75g de glicose for ≥ 200mg/dl ou ≥ 140 e <200mg/dl, respectivamente. Quando este teste não puder ser realizado, utiliza-se a medida da glicose plasmática em jejum, considerando-se como diabetes ou glicose alterada em jejum quando os valores forem ≥ 126mg/dl ou ≥ 110 e <126mg/dl, respectivamente.
            A classificação etiológica do diabetes melito, os métodos laboratoriais úteis na
classificação do tipo de diabetes e a avaliação do controle glicêmico do paciente diabético também foram apresentados no artigo contribuindo para uma visão mais ampla do conteúdo.



Nayara Larissa de Melo Nascimento

Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE


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