Diabetes Melito:
Diagnóstico, Classificação
e Avaliação do Controle
Glicêmico
Os
autores Jorge L. Gross, Sandra P. Silveiro, Joíza L. Camargo, Angela J.
Reichelt, Mirela J. de Azevedo estudaram e escreveram sobre um tema atual e de
grande importância que é o diabetes melito, pois muitos novos casos estão sendo
registrados e a necessidade de novas informações é essencial.
O
diabetes
melito inclui um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por
hiperglicemia,
resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação
(1). A hiperglicemia se manifesta por sintomas como poliúria, polidipsia, perda de
peso, polifagia e visão turva ou por complicações agudas que podem levar a
risco de vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica
não cetótica.
O diagnóstico do diabetes baseia-se fundamentalmente
nas alterações da glicose plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose
por via oral. A medida
da
glico-hemoglobina não apresenta acurácia diagnóstica adequada e não deve ser
utilizada para o diagnóstico de diabetes.
O teste oral de tolerância à glicose
é o método de referência, considerando-se a presença de diabetes ou tolerância
à glicose diminuída quando a glicose plasmática de 2h após a ingestão de 75g de
glicose for ≥ 200mg/dl ou ≥ 140 e <200mg/dl, respectivamente. Quando este
teste não puder ser realizado, utiliza-se a medida da glicose plasmática em
jejum, considerando-se como diabetes ou glicose alterada em jejum quando os
valores forem ≥ 126mg/dl ou ≥ 110 e <126mg/dl, respectivamente.
A classificação etiológica do
diabetes melito, os métodos
laboratoriais úteis na
classificação do tipo de diabetes e a avaliação do
controle glicêmico do paciente diabético também foram apresentados no artigo
contribuindo para uma visão mais ampla do conteúdo.
Nayara Larissa de
Melo Nascimento
Acadêmica do curso
de odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE
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