Universidade de Pernambuco
Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Estomatologia II
Hemostasia e distúrbios da
coagulação
O texto
apresenta ricas informações acerca da hemostasia e dos distúrbios da
coagulação. O artigo retrata inicialmente a hemostasia primária, a cascata de
coagulação, evidenciando a via intrínseca e a extrínseca; o modelo hemostático
celular compreendendo a iniciação, amplificação e propagação; e o sistema
fibrinolítico. Ao decorrer do texto encontramos também informações sobre a
importância da avaliação da hemostasia do paciente através da clínica, onde o
interrogatório dirigido é indispensável e deve-se buscar informações sobre
sangramentos anormais, tais como: epistaxe, hematomas espontâneos, sangramento
gengival freqüente, extração dentária com hemorragia
incoercível,
hematúria e sangramentos anormais durante a menstruação. Informações sobre o
uso de drogas anticoagulantes ou antiagregantes plaquetárias devem ser anotadas
com destaque nos registros do paciente, assim como a dose diária, o tempo de
uso e a última administração. Os exames laboratoriais utilizados para avaliação
da coagulação devem ser interpretados em conjunto, associados aos eventos
clínicos observados e, desta forma, poderão ajudar a determinar a causa básica
do sangramento anormal. Outras avaliações devem ser feitas, como a plaquetária,
analisando-se o valor normal médio de plaquetas; o tempo de sangramento de
Duke; os testes da atividade dos fatores de coagulação; e o tromboelastograma
(TEG).
É apresentado no texto também os distúrbios
da hemostasia, onde retrata-se algumas alterações congênitas e outras
adquiridas. Em meio ao cenário das primeiras alterações está a hemofilia A, a
mais comum das coagulopatias congêntinas; a hemofilia B; e a doença de Von
Willebrand, que afeta tanto a hemostasia primária — pois funciona como mediador
da adesividade plaquetária — quanto a secundária, que regula a produção ou
liberação do fator VIII:C que participa da via intrínseca. Já o elenco das
alterações adquiridas se dá através da politransfusão, drogas, heparina,
cumarínicos, doença do fígado e a CIVD.
Por fim e não menos importante o autor traz
informações acerca do manejo da anticoagulacão em candidatos a cirurgia,
dividindo os pacientes em dois grupos, os que serão submetidos a cirurgia de
pequeno porte e os que se submeterão a cirurgia de porte médio e grande. Todos
os pacientes devem receber uma atenção especial, porém o manejo dos pacientes
submetidos a cirurgias maiores requer considerável esforço. A coordenação e
comunicação entre o cirurgião e a equipe de anticoagulacão são de suma
importância.
O artigo transmite ao leitor o reflexo do resultado de uma modelagem de
excelentes informações, advindas da busca do conhecimento e da vontade de
proporcionar uma ampliação da ótica sobre a hemostasia e os distúrbios da
coagulação.
Débora Heloisa S. Brito.
Discente do curso de Odontologia da faculdade de
odontologia de Pernambuco FOP/UPE.
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