domingo, 21 de setembro de 2014

Hemostasia e distúrbios da coagulação



Universidade de Pernambuco
Faculdade de Odontologia de Pernambuco


Estomatologia II



Hemostasia e distúrbios da coagulação


  O texto apresenta ricas informações acerca da hemostasia e dos distúrbios da coagulação. O artigo retrata inicialmente a hemostasia primária, a cascata de coagulação, evidenciando a via intrínseca e a extrínseca; o modelo hemostático celular compreendendo a iniciação, amplificação e propagação; e o sistema fibrinolítico. Ao decorrer do texto encontramos também informações sobre a importância da avaliação da hemostasia do paciente através da clínica, onde o interrogatório dirigido é indispensável e deve-se buscar informações sobre sangramentos anormais, tais como: epistaxe, hematomas espontâneos, sangramento gengival freqüente, extração dentária com hemorragia
incoercível, hematúria e sangramentos anormais durante a menstruação. Informações sobre o uso de drogas anticoagulantes ou antiagregantes plaquetárias devem ser anotadas com destaque nos registros do paciente, assim como a dose diária, o tempo de uso e a última administração. Os exames laboratoriais utilizados para avaliação da coagulação devem ser interpretados em conjunto, associados aos eventos clínicos observados e, desta forma, poderão ajudar a determinar a causa básica do sangramento anormal. Outras avaliações devem ser feitas, como a plaquetária, analisando-se o valor normal médio de plaquetas; o tempo de sangramento de Duke; os testes da atividade dos fatores de coagulação; e o tromboelastograma (TEG).
  É apresentado no texto também os distúrbios da hemostasia, onde retrata-se algumas alterações congênitas e outras adquiridas. Em meio ao cenário das primeiras alterações está a hemofilia A, a mais comum das coagulopatias congêntinas; a hemofilia B; e a doença de Von Willebrand, que afeta tanto a hemostasia primária — pois funciona como mediador da adesividade plaquetária — quanto a secundária, que regula a produção ou liberação do fator VIII:C que participa da via intrínseca. Já o elenco das alterações adquiridas se dá através da politransfusão, drogas, heparina, cumarínicos, doença do fígado e a CIVD.
  Por fim e não menos importante o autor traz informações acerca do manejo da anticoagulacão em candidatos a cirurgia, dividindo os pacientes em dois grupos, os que serão submetidos a cirurgia de pequeno porte e os que se submeterão a cirurgia de porte médio e grande. Todos os pacientes devem receber uma atenção especial, porém o manejo dos pacientes submetidos a cirurgias maiores requer considerável esforço. A coordenação e comunicação entre o cirurgião e a equipe de anticoagulacão são de suma importância.
  O artigo transmite ao leitor o reflexo do resultado de uma modelagem de excelentes informações, advindas da busca do conhecimento e da vontade de proporcionar uma ampliação da ótica sobre a hemostasia e os distúrbios da coagulação.


Débora Heloisa S. Brito. 
Discente do curso de Odontologia da faculdade de odontologia de Pernambuco FOP/UPE.





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