domingo, 21 de setembro de 2014

Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle


Universidade de Pernambuco
Faculdade de Odontologia de Pernambuco


Estomatologia II




Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle




  Este artigo traz a tona uma doença infecciosa crônica que vem a anos desafiando a humanidade e se mantendo como um problema de saúde pública até os dias atuais, a sífilis. Os autores em sua constante busca pela exposição das informações de forma cronológica, apresentam primeiramente a epidemiologia da doença, seguida do agente etiológico - Treponema pallidum- , da etiopatogenia e da transmissão pela via sexual (sífilis adquirida) e verticalmente (sífilis congênita) pela placenta da mãe para o feto. Relatam ainda outras formas de transmissão mais raras e com menor interesse epidemiológico são por via indireta (objetos contaminados, tatuagem) e por transfusão sanguínea.
  O texto fornece ao leitor a história clínica da doença e suas características tais como localização e apresentação das lesões, sintomatologia, órgãos acometidos; mostrando, dessa forma, que a patologia é dotada de uma evolução que alterna o período de atividade (sífilis primária, secundária e terciária), exibindo distinção clínica, imunológicas e histopatológicas nesses períodos. Além disso, é trazido à público a sífilis cardiovascular, neurossífilis, sífilis congênita e a interação entre a sífilis e o vírus HIV. Segue-se subsequentemente o diagnóstico laboratorial, tratamento, drogas utilizadas, prevenção e controle da doença. Vale ressaltar que o objetivo do controle da sífilis é a interrupção da cadeia de transmissão e a prevenção de novos
casos que, deverá ter como estratégia a informação para a população geral e,
especialmente, para as populações mais vulneráveis (prostitutas, usuários de drogas intravenosas, etc.) sobre a doença e as formas de evitá-la.
  Os autores do artigo “Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle” buscaram apresentar uma grande sincronia entre tudo que foi relatado, expondo, dessa forma, com importantes detalhes, a valia do precoce diagnóstico, do adequado tratamento e as corretas diretrizes para o controle da sífilis, seja ela congênita ou adquirida. 




Débora Heloisa S. Brito. 
Discente do curso de Odontologia da faculdade de odontologia de Pernambuco FOP/UPE.

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