Universidade de Pernambuco
Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Estomatologia II
Sífilis: diagnóstico, tratamento e
controle
Este artigo traz a tona uma doença infecciosa
crônica que vem a anos desafiando a humanidade e se mantendo como um problema
de saúde pública até os dias atuais, a sífilis. Os autores em sua constante
busca pela exposição das informações de forma cronológica, apresentam
primeiramente a epidemiologia da doença, seguida do agente etiológico - Treponema pallidum- , da etiopatogenia e
da transmissão pela via sexual (sífilis adquirida) e verticalmente (sífilis
congênita) pela placenta da mãe para o feto. Relatam ainda outras formas de
transmissão mais raras e com menor interesse epidemiológico são por via
indireta (objetos contaminados, tatuagem) e por transfusão sanguínea.
O texto fornece ao leitor a história clínica
da doença e suas características tais como localização e apresentação das
lesões, sintomatologia, órgãos acometidos; mostrando, dessa forma, que a
patologia é dotada de uma evolução que alterna o período de atividade (sífilis primária,
secundária e terciária), exibindo distinção clínica, imunológicas e
histopatológicas nesses períodos. Além disso, é trazido à público a sífilis
cardiovascular, neurossífilis, sífilis congênita e a interação entre a sífilis
e o vírus HIV. Segue-se subsequentemente o diagnóstico laboratorial, tratamento,
drogas utilizadas, prevenção e controle da doença. Vale ressaltar que o
objetivo do controle da sífilis é a interrupção da cadeia de transmissão e a
prevenção de novos
casos
que, deverá ter como estratégia a informação para a população geral e,
especialmente,
para as populações mais vulneráveis (prostitutas, usuários de drogas
intravenosas, etc.) sobre a doença e as formas de evitá-la.
Os autores do artigo “Sífilis: diagnóstico,
tratamento e controle” buscaram apresentar uma grande sincronia entre tudo que
foi relatado, expondo, dessa forma, com importantes detalhes, a valia do
precoce diagnóstico, do adequado tratamento e as corretas diretrizes para o
controle da sífilis, seja ela congênita ou adquirida.
Débora Heloisa S. Brito.
Discente do curso de Odontologia da faculdade de
odontologia de Pernambuco FOP/UPE.
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