terça-feira, 23 de setembro de 2014

HEMOSTASIA E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO

Os autores Daniel Cagnolati, Ajith Kumar Sankarankutty, João Plínio Souza Rocha, André Beer e Orlando Castro e Silva, abordaram um tema de extrema importância para os profissionais da saúde trazendo informações relevantes e atuais.
A hemostasia pode ser definida como uma série complexa de fenômenos biológicos que ocorre em imediata resposta à lesão de um vaso sanguíneo com o objetivo de deter a hemorragia. O mecanismo hemostático inclui três processos: hemostasia primária, coagulação (hemostasia secundária) e sistema fibrinolítico. Uma série de reações químicas devem acontecer para a obtenção da hemostasia e um equilíbrio entre formação e degradação do coágulo deve acontecer.
A análise clínica e laboratorial são indispensáveis para a avaliação da hemostasia. O coagulograma determina, principalmente, o perfil quantitativo dos elementos envolvidos no processo de coagulação. A dosagem dos fatores de coagulação e a contagem das plaquetas determinam se os diversos componentes da hemostasia estão dentro de limites compatíveis com a coagulação normal. Plaquetas: valor normal médio: aproximadamente 240.000/mm
Tempo de Sangramento segundo Duke (TS) » Resultado normal: menor que três minutos. Requer um número suficiente de plaquetas com função normal. Aumentado na plaquetopenia e na disfunção plaquetária.Tempo de Tromboplastina Parcial(TTP): Cronometra o tempo de formação do coágulo. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPa) : Normalmente o tempo é menor que 35 segundos, podendo variar entre 25 e 39 segundos. É particularmente útil na determinação de deficiências dos fatores IX e VIII. Tempo de Coagulação Ativado (TCA): Valores normais: 90 e 120 segundos. Tempo de Protrombina (TP): Valor normal: entre 10 e 14 segundos, determina a atividade dos fatores II (protrombina), V, VII e X, cuja deficiência é acompanhada pelo alargamento do tempo necessário à formação do coágulo. Tempo de Trombina (TT): Valores normais: entre 9 e 12 segundos, mede a velocidade de conversão de fibrinogênio em fibrina.
A organização do artigo ajudou para melhor compreensão dos dados, muitos assuntos foram apresentados, tais como: distúrbios da hemostasia e manejo da anticoagulação nos candidatos a cirurgia, tornando-o bastante completo. Um ponto negativo foi a utilização de uma sigla sem seu respectivo significado.



Nayara Larissa de Melo Nascimento


Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE

Nenhum comentário:

Postar um comentário