quarta-feira, 24 de setembro de 2014

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO
ESTOMATOLOGIA II

DIABETES MELITO: DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO

Diabetes e alterações da tolerância à glicose são freqüentes na população adulta e estão associados a um aumento da mortalidade por doença cardiovascular e complicações microvasculares. Essa doença é caracterizada pela hiperglicemia, e pessoas que a apresentam podem manifestar sintomas como poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia e visão turva ou por complicações agudas que podem levar a risco de vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica. A hiperglicemia crônica está associada a dano, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
 O diagnóstico destas situações deve ser feito precocemente, utilizando métodos sensíveis e acurados, já que mudanças no estilo de vida e a correção da hiperglicemia podem retardar o aparecimento do diabetes ou de suas complicações.
 O texto mostra como é feito o diagnóstico do diabetes que é fundamentado nas alterações da glicemia plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose por via oral. Três testes podem ser realizados para diagnosticar alterações da glicose: Medida da glicose em jejum( realizado após jejum de 8 horas, e a glicemia não deverá passar de 110 mg/dL); Teste oral de tolerância à glicose( 2 horas após a sobrecarga de 75g de glicose); Medida da glico-hemoglobina ( é usada para controle do tratamento do diabetes. Informa se a eventual hiperglicemia é ocasional ou se vem sendo mantida).
O texto ainda mostra a classificação atual do diabetes que é: diabetes tipo 1(auto-imune ou idiopático); diabetes tipo 2; outros tipos( por defeitos genéticos da função da célula beta, defeitos genéticos da ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino,endocrinopatias, indução por drogas, infecções e formas incomuns de diabetes imuno-mediado); e diabetes gestacional. Essa classificação é possível graças a métodos laboratoriais,como a medida dos auto-anticorpos,avaliação da reserva pancreática de insulina e medida da insulina após estímulo da glicose endovenosa.
As informações contidas no texto são de fundamental impotância para ajudar os profissionais de saúde prestarem uma atenção especial as pessoas portadores dessa patologia.
Luiza Taynara Oliveira da Silva

Acadêmica do curso de odontologia da Faculdade de odontologia de Pernambuco FOP/UPE

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