quarta-feira, 24 de setembro de 2014

AIDS: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento



RESENHA:   AIDS: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento
Unidade de Assistência


O predito artigo já começa sua externalização falando sobre a história e sobre o agente etiológico da doença AIDS – o HIV. Descrevendo o ciclo vital do vírus na célula humana, é possível perceber quão complexo é o mecanismo e quão a fundo o vírus se instala em nosso organismo, assim, a interferência em qualquer um destes passos do ciclo vital do vírus impediria a multiplicação e/ou a liberação de novos vírus. As formas de transmissão são variadas, passando da via sexual, sanguínea até a vertical (de mãe para filho), como também formas de transmissão durante o exercício da profissão (acidentes com instrumentos cortantes contaminados). Ainda em relação à sua transmissão, apesar do vírus ter sido isolado de vários fluidos corporais, somente o contato com sangue, sêmen, secreções genitais e leite materno têm sido implicados como fontes de infecção.
Outro assunto bastante pertinente foi a temática de prevenção e controle da doença, declarando quão importante é o uso de preservativos, de seringas descartáveis, do controle do sangue manipulado, do manejo adequado de DSTs e outros. Pode-se lançar mão de produtos como preservativos femininos e masculinos e espermicidas por parte dos relacionados. Existe um outro grupo de afetados, os usuários de drogas injetáveis (UDI) que, segundo os autores, deve ser manejado com cuidados devido ao risco específico de ocorrência de epidemias de HIV nesta população e ao potencial de representarem uma forma de difusão.
Os testes diagnósticos também são um assunto enfoque dos autores, que podem ser divididos em 4 grupos: detecção de anticorpos, detecção de antígenos, cultura viral e  amplificação do genoma do vírus; sendo as técnicas de detecção de anticorpos contra o vírus as mais usadas rotineiramente, sendo escolha para qualquer triagem inicial. Cada técnica é explicada separadamente. Após o exame triagem, é preciso a escolha de um teste de detecção de antígeno viral: o p24, quantifica a concentração da proteína viral p24 presente no plasma ou no sobrenadante de cultura de tecido, realizado mediante a utilização da técnica de ELISA (imunoenzimático). Ele também explica e direciona os outros testes: cultura viral, amplificação do genoma, contagem de células CD+4; e adiciona ainda observações acerca dos testes diagnósticos em geral e algumas particularidades.
Os aspectos clínicos estão difundidos em 4 fases: infecção aguda, fase assintomática, fase sintomática inicial e AIDS. O texto procura definir e caracteriza bem cada fase da infecção pelo HIV. O tratamento também é exposto por duas classes de drogas definidas como inibidores de transcriptase reversa e inibidores de protease.
Em quesito esclarecimento e coerência, o artigo obtém nota máxima, pois houve por parte dos autores uma completa e simples explicação sobre o HIV, a doença AIDS, seu diagnóstico, tratamento e o funcionamento do processo pertencente ao vírus em relação ao organismo hospedeiro.




 Priscila Freire de Melo Lopes – 7º período – Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE)

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