RESENHA: AIDS: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento
Unidade de Assistência
O predito
artigo já começa sua externalização falando sobre a história e sobre o agente
etiológico da doença AIDS – o HIV. Descrevendo o ciclo vital do vírus na célula
humana, é possível perceber quão complexo é o mecanismo e quão a fundo o vírus
se instala em nosso organismo, assim, a interferência em
qualquer um destes passos do ciclo vital do vírus impediria a multiplicação
e/ou a liberação de novos vírus. As formas de transmissão são variadas,
passando da via sexual, sanguínea até a vertical (de mãe para filho), como
também formas de transmissão durante o exercício da profissão (acidentes com
instrumentos cortantes contaminados). Ainda em relação à sua transmissão, apesar
do vírus ter sido isolado de vários fluidos corporais, somente o contato com
sangue, sêmen, secreções genitais e leite materno têm sido implicados como
fontes de infecção.
Outro assunto bastante pertinente foi a temática de
prevenção e controle da doença, declarando quão importante é o uso de
preservativos, de seringas descartáveis, do controle do sangue manipulado, do
manejo adequado de DSTs e outros. Pode-se lançar mão de produtos como
preservativos femininos e masculinos e espermicidas por parte dos relacionados.
Existe um outro grupo de afetados, os usuários de drogas injetáveis (UDI) que,
segundo os autores, deve ser manejado com cuidados devido ao risco específico
de ocorrência de epidemias de HIV nesta população e ao potencial de
representarem uma forma de difusão.
Os testes diagnósticos também são um assunto enfoque
dos autores, que podem ser divididos em 4 grupos: detecção de anticorpos,
detecção de antígenos, cultura viral e
amplificação do genoma do vírus; sendo as técnicas de detecção de anticorpos
contra o vírus as mais usadas rotineiramente, sendo escolha para qualquer
triagem inicial. Cada técnica é explicada separadamente. Após o exame triagem,
é preciso a escolha de um teste de detecção de antígeno viral: o p24, quantifica
a concentração da proteína viral p24 presente no plasma ou no sobrenadante de
cultura de tecido, realizado mediante a utilização da técnica de ELISA
(imunoenzimático). Ele também explica e direciona os outros testes: cultura
viral, amplificação do genoma, contagem de células CD+4; e adiciona ainda
observações acerca dos testes diagnósticos em geral e algumas particularidades.
Os aspectos clínicos estão difundidos em 4 fases:
infecção aguda, fase assintomática, fase sintomática inicial e AIDS. O texto
procura definir e caracteriza bem cada fase da infecção pelo HIV. O tratamento
também é exposto por duas classes de drogas definidas como inibidores de
transcriptase reversa e inibidores de protease.
Em quesito esclarecimento e coerência, o artigo obtém
nota máxima, pois houve por parte dos autores uma completa e simples explicação
sobre o HIV, a doença AIDS, seu diagnóstico, tratamento e o funcionamento do
processo pertencente ao vírus em relação ao organismo hospedeiro.
Priscila Freire de Melo Lopes – 7º período
– Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE)
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