quarta-feira, 24 de setembro de 2014

SÍFILIS: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONTROLE



RESENHA:  SÍFILIS: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONTROLE
João Carlos Regazzi Avelleira
Giuliana Bottino


O artigo “Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle” mostra vários objetivos, dentre eles explicar ao leitor sua etiologia, epidemiologia, etiopatogenia, suas características como doença infecto-contagiosa, diagnóstico e outros mais objetivos. Apesar de todas as pesquisas na área a procura de seu tratamento eficaz, a sífilis vem-se mantendo como problema de saúde pública até hoje, além disso há o  papel da sífilis como fator facilitador na transmissão do vírus HIV o que nos leva a um novo interesse pela necessidade do controle da doença. O seu agente etiológico Treponema pallidum é patógeno exclusivo do ser humano e leva a doença para diversas áreas do planeta. A entrada do agente para o organismo humano se dá através de pequenas lesões decorrentes da relação sexual, e sua transmissão é por via sexual e por placenta mãe-filho. O texto explica bem as etapas de evolução com características
clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas (sífilis primária, secundária e terciária) e períodos de
latência (sífilis latente), citando e demonstrando (por meio de fotografias) as devidas características de cada uma e seus achados clínicos. É possível identificar bem o que difere as diversas fases da doença, tanto no seu aspecto clínico característico quanto no aspecto temporal.  A sífilis congênita também é bem abordada pelo artigo, mostrando que a contaminação do feto por gestantes que não trataram ou trataram inadequadamente a doença pode ocasionar tanto o aborto quanto a morte neonatal. A relação com o HIV se mostra clara quando os autores se preocupam em dar uma ênfase ao caso.
Seguindo pelo artigo, encontramos o texto sobre diagnóstico laboratorial, pertinente de leitura atenta, pontuando as provas diretas e as provas sorológicas, que sucinta os testes não-treponêmicos (VDRL – triagem) e os testes treponêmicos (ex: western blot – para confirmação diagnóstica). Na histopatologia, os achados não são utilizados para o diagnóstico, e as radiografias de ossos longos podem auxiliar no mesmo diagnóstico. O esquema de tratamento da sífilis mostra que é preciso tratar dependente do estágio em que a doença se encontra no organismo, no entanto vê-se como padrão a utilização da penicilina como droga de escolha.
Pareceu aos autores que é de suma importância a conscientização, por parte do profissional, a cerca da preocupação com a interrupção da cadeia de transmissão e da maciça prevenção de novos casos. Mostra-se que é preciso um diagnóstico precoce e bem “fechado” para que se evite a transmissão da doença e uma possível cura seja eficaz. Ainda mais, a popularização da doença é preciso para disseminar a estimulação dos cuidados com o parceiro e durante as relações sexuais com devidos preservativos. “A reciclagem constante e continuada das equipes de saúde integra esse conjunto de medidas para prevenção e controle da sífilis(...)”.



 Priscila Freire de Melo Lopes – 7º período – Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE)

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