RESENHA: SÍFILIS:
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONTROLE
João Carlos Regazzi
Avelleira
Giuliana Bottino
O artigo
“Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle” mostra vários objetivos, dentre
eles explicar ao leitor sua etiologia, epidemiologia, etiopatogenia, suas
características como doença infecto-contagiosa, diagnóstico e outros mais
objetivos. Apesar de todas as pesquisas na área a procura de seu tratamento eficaz,
a sífilis vem-se mantendo como problema de saúde pública até hoje, além disso há o papel da sífilis
como fator facilitador na transmissão do vírus HIV o que nos leva a um novo interesse
pela necessidade do controle da doença. O seu agente etiológico Treponema pallidum é patógeno exclusivo
do ser humano e leva a doença para diversas áreas do planeta. A entrada do
agente para o organismo humano se dá através de pequenas lesões decorrentes da
relação sexual, e sua transmissão é por via sexual e por placenta mãe-filho. O
texto explica bem as etapas de evolução com características
clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas (sífilis primária,
secundária e terciária) e períodos de
latência (sífilis latente), citando e demonstrando (por meio de
fotografias) as devidas características de cada uma e seus achados clínicos. É
possível identificar bem o que difere as diversas fases da doença, tanto no seu
aspecto clínico característico quanto no aspecto temporal. A sífilis congênita também é bem abordada
pelo artigo, mostrando que a contaminação do feto por gestantes que não
trataram ou trataram inadequadamente a doença pode ocasionar tanto o aborto
quanto a morte neonatal. A relação com o HIV se mostra clara quando os autores
se preocupam em dar uma ênfase ao caso.
Seguindo
pelo artigo, encontramos o texto sobre diagnóstico laboratorial, pertinente de
leitura atenta, pontuando as provas diretas e as provas sorológicas, que
sucinta os testes não-treponêmicos (VDRL – triagem) e os testes treponêmicos
(ex: western blot – para confirmação diagnóstica). Na histopatologia, os
achados não são utilizados para o diagnóstico, e as radiografias de ossos
longos podem auxiliar no mesmo diagnóstico. O esquema de tratamento da sífilis
mostra que é preciso tratar dependente do estágio em que a doença se encontra
no organismo, no entanto vê-se como padrão a utilização da penicilina como
droga de escolha.
Pareceu
aos autores que é de suma importância a conscientização, por parte do
profissional, a cerca da preocupação com a interrupção da cadeia de transmissão
e da maciça prevenção de novos casos. Mostra-se que é preciso um diagnóstico
precoce e bem “fechado” para que se evite a transmissão da doença e uma
possível cura seja eficaz. Ainda mais, a popularização da doença é preciso para
disseminar a estimulação dos cuidados com o parceiro e durante as relações
sexuais com devidos preservativos. “A reciclagem constante e
continuada das equipes de saúde integra esse conjunto de medidas para prevenção
e controle da sífilis(...)”.
Priscila Freire de Melo Lopes – 7º período
– Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE)
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