quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico



RESENHA:       Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico
Jorge L. Gross
SandraP. Silveiro
Joíza L. Camargo
Angela J. Reichelt
Mirela J. de Azevedo


Diabetes melito inclui um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia,resultante de  defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação(...)”
Partindo desta frase, o referido artigo inicia sua narrativa expositiva, expressando bem  sobre o diabetes melito e seus sinais e sintomas, suas características, avaliação numérica populacional suas correlações com outras doenças, dentre mais. Dá, então, uma apanhado geral porém detalhado do diagnóstico dessa doença, demonstrando seus critérios em exames laboratoriais como a glicose em jejum e o teste oral de tolerância a glicose (TOTG) e seus devidos valores-referência, além de explicações minuciosas sobre os testes.  Num  segundo momento, o texto se detêm à classificação atual do diabetes melito, destrinchando bem os aspectos e ocorrência pertinentes à diabetes tipo 1 (insulino-dependente) e à diabetes tipo 2 (não insulino-dependente). É importante observar que uma parte é destinada à discussão sobre a diabetes melito gestacional, a qual já é rastreada a partir da primeira consulta pré-natal (utilizando do exame TOTG), e onde os fatores de risco são semelhantes ao tipo 2.
Existem situações que exigem a busca pelo diagnóstico através de outros exames laboratoriais: a medida dos auto-anticorpos e a avaliação da reserva pancreática de insulina. É interessante que o artigo aborde bem este assunto, pois costumeiramente recomendam-se exames laboratoriais simples compostos apenas de glicemia em jejum, hemoglobina glicada e/ou TOTG; desta forma a possibilidade de abrir o leque de testes à disposição do profissional é maximizada.
A avaliação do paciente em busca de doenças metabólicas, como a diabetes, é de crucial importância, pois com uma intervenção correta e um tratamento eficaz é possível evitar complicações a nível de órgãos nobres e para fins cirúrgicos, quando requerido. Apesar do tema complexo, há riqueza em detalhar e explicar tudo que envolve o paciente e a doença diabetes, do diagnóstico, passando pelos exames complementares e chegando enfim ao tratamento/prevenção.


 
 Priscila Freire de Melo Lopes – 7º período – Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE)

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