O texto acima aborda uma situação frequente na população:
diabetes e alterações de tolerância à glicose. Muito relacionada a doenças
cardiovasculares e complicações microvasculares O diagnóstico destas situações
deve ser feito precocemente, utilizando métodos sensíveis e acurados.
Primeiramente os autores ressaltaram que o diagnóstico do
diabetes baseia-se fundamentalmente nas alterações da glicose plasmática de
jejum ou após uma sobrecarga de glicose por via oral. A medida da
glico-hemoglobina não apresenta acurácia diagnóstica adequada e não deve ser
utilizada para o diagnóstico de diabetes. A partir disso, discorreram a
respeito do teste de glicemia em jejum e do teste de tolerância oral à glicose,
os principais métodos de diagnóstico descrevendo a técnica e seus valores de
referência.
Após isso, o texto aborda a classificação da diabetes
baseada nos valores acima citados. E depois, aborda métodos laboratoriais úteis
na classificação do tipo de diabetes: medida
dos auto-anticorpos, avaliação da reserva pancreática de insulina.
Com o diagnóstico, é preciso
controlar a diabetes e os autores, então, apresentaram a avaliação do controle
glicêmico do paciente diabético que pode ser feita através de alguns exames:
glico-hemoglobina, frutosamina, avaliação da glicemia ao longo do dia, medida
da glicose na urina, medida de corpos cetônicos na urina.
O tema obviamente é complexo, e
os autores conseguiram de forma clara e objetiva apresenta-lo. A escolha pelo
foco na abordagem dos exames para diagnóstico é simples eles são a peça
fundamental para o diagnostico e monitoramento da doença! O público em geral
deve sempre se lembrar que Diabetes e alterações da tolerância à glicose são
frequentes na população adulta e estão associados a um aumento da mortalidade
por doença cardiovascular e complicações microvasculares daí a necessidade de
saber corretamente diagnosticá-la.
Camila Serpa
Acadêmica
do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco - Universidade
de Pernambuco (FOP/UPE).
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