O texto acima citado aborda uma doença secularmente
conhecida, a sífilis. Provocada pelo Treponema
pallidum, é uma doença infecto-contagiosa, transmitida por via sexual e
verticalmente durante a gestação.
Ao definir que a doença mostra evolução que alterna
períodos de atividade com características clínicas, imunológicas e
histopatológicas distintas (sífilis primária, secundária e terciária) e
períodos de latência (sífilis latente), os autores necessitaram definir e
apresentar cada uma dessas fases, para que então fosse possível apresentar as
principais formas de diagnóstico, uma vez que o diagnóstico laboratorial da
sífilis e a escolha dos exames laboratoriais mais adequados deverão considerar
a fase evolutiva da doença. Esta é a principal e mais longa parte do texto.
Os autores subdividiram os exames
laboratoriais em provas diretas (demonstram a presença do T. pallidum) e
indiretas (demonstram a presença de anticorpos), sendo cada um subdividido. As
provas diretas em: exame em campo escuro, pesquisa direta com material corado, imunofluorescência
direta. As provas sorológicas, por sua vez, se subdividem em: testes não
treponêmicos e testes treponêmicos. Além desses, também são citados os testes
rápidos treponêmicos. Ao final
do texto, os autores terminam apresentando as principais formas de tratamento e
prevenção da doença.
. Para os autores, seu conhecimento e das formas de
diagnóstico é extremamente importante considerando-se a possibilidade de
acometimento sistêmico disseminado e evolução para complicações graves em parte
dos pacientes que não trataram ou que foram tratados inadequadamente.
Outro fator
importante apresentado no artigo, associado a um correto diagnóstico, deve-se à
possibilidade da presença da doença aumentar o risco de transmissão da síndrome
de imunodeficiência adquirida (Aids),
pelo
fato de que ambas são transmitidas principalmente pela via sexual e aumentam
sua importância porque lesões genitais ulceradas aumentam o risco de contrair e
transmitir o vírus HIV.
Camila Serpa
Acadêmica
do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco - Universidade
de Pernambuco (FOP/UPE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário