DIABETES
MELITO: DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO
Jorge L. Gross
SandraP. Silveiro
Joíza L. Camargo
Angela J. Reichelt
Mirela J. de Azevedo
De acordo com o artigo, “o diabetes melito inclui um grupo de doenças
metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção
de insulina e/ou em sua ação”. Os sinais clássicos do diabetes podem ser facilmente
perguntados e avaliados por nós na hora da anamnese, que são a poliúria,
polidipsia, perda de peso e polifagia, havendo também a visão turva.
O
artigo cita que “o diabetes é uma
situação clínica frequente, acometendo cerca de 7,6% da população adulta entre
30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações da tolerância à glicose são
observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das grávidas. Cerca de 50% dos
portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico”. Dessa forma, fica claro
que podemos ter pacientes na cadeira odontológica que nem ao menos sabem que
são acometidos pelo diabetes e que, podemos e devemos fazer uma anamnese
detalhada e bem elaborada.
O
exame laboratorial, normalmente pré-cirúrgico, que solicitamos de glicose-jejum
não é suficiente para o diagnóstico de diabetes. O artigo nos diz que “Os critérios diagnósticos baseiam-se na glicose plasmática de jejum (8
horas), nos pontos de jejum e de 2h após sobrecarga oral de 75g de glicose
(teste oral de tolerância à glicose – TOTG) e na medida da glicose plasmática
casual”, e diz também que no caso do diagnóstico em crianças, não
apresentam os mesmo sinais de distúrbios metabólicos clássicos, e que são
adotados os mesmos critérios diagnósticos empregados para os adultos.
O
artigo comenta sobre os diabetes tipo 1 e 2, diabetes gestacional e alguns
outros tipos de diabetes específicos.
O
diabetes é uma doença que, até certo ponto, na atualidade, é bem comum,
principalmente em pessoas com mais de 60 anos de idade. Por ser silenciosa, seu
diagnóstico é bastante importante porque a doença causa, além dos vários
distúrbios metabólicos, deficiência na cicatrização de feridas e problemas
circulatórios significantes, o que, para nós influencia e muito nos manejos
operatórios que podem ocasionar alguma lesão em nível buco-facial, quando a
doença não está controlada.
Jhony Herick Cavalcanti Nunes Negreiros
Acadêmico do curso de
odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco - Universidade de
Pernambuco (FOP/UPE).
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