quarta-feira, 24 de setembro de 2014

INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL DO HEMOGRAMA



RESENHA:   INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL DO HEMOGRAMA
Paulo Cesar Naoum
Flávio Augusto Naoum

O referido artigo tem por finalidade abordar aspectos acerca do exame laboratorial mais solicitado pelos médicos de todas as especialidades: o hemograma. Aos autores pareceu pertinente, durante o artigo, descrever e destrinchar cada componente deste exame complementar e avivar a importância que o mesmo tem durante a pesquisa para chegar ao diagnóstico médico.
Existe toda uma avaliação que rodeia o hemograma. O artigo passa pela explicação das análises (séries brancas, vermelhas e plaquetária, especificando cada uma delas) e se detêm aos métodos de análise do hemograma, que podem ser análises não automatizadas ou automatizadas, apesar de afirmar não existirem diferenças estatisticamente diferentes entre ambas formas de análise do exame. A vantagem maior para a análise automatizadas mostra-se na rapidez de geração de resultados, sendo um ponto a favor em laboratórios que produzem grandes números de exames/dia. Em seguida, os autores partem para o advento da competência técnica, que vai desde a recepção do paciente, passando pela coleta, obtenção da amostra e encaminhamento, até a exploração do esfregaço. Além de tudo, o artigo se preocupa em enfatizar que a terminologia deve ser padronizada e deve obedecer regras internacionais, pois facilita o entendimento em qualquer parte do planeta.
As morfologias de eritrócitos, leucócitos e plaquetas devem ser mentalizadas na seguinte seqüência de considerações: a) tamanho; b) forma; c) coloração celular; d) inclusões(...)”
Então, finalmente, nos deparamos com a análise da série vermelha, da série branca e da série plaquetária. A análise eritrocitária (série vermelha) observa a quantificação de  eritrócito, hematócrito, dosagem de hemoglobina e índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM, RDW), bem como exame da morfologia eritrocitária; a quantificação dará a “classificação laboratorial das anemias” e a análise da sua morfologia auxilia na determinação das causas e dos tipos de anemias; neste contexto os autores ainda destrincharam sobre possíveis interpretações a partir do resultado da análise. Segundo, a análise de leucócitos, o leucograma (série branca), avalia as contagens total e diferencial dos leucócitos, bem como a morfologia dos neutrófilos, linfócitos e monócitos, principalmente; novamente os autores de detém à interpretação dos resultados, como a leucocitose e suas possíveis causas. Em último, mas não menos importante, a contagem de plaquetas e sua morfologia (série plaquetária) é de suma importância para avaliar o processo de hemostasia do organismo do paciente, pois são elas que promovem tampões e desencadeiam a cascata de coagulação necessária para a devida homeostase.
Enfim, os autores citam a importância de localizar possíveis alterações nas células direcionadas pelo hemograma, e afirma a necessidade de ter sempre à disposição um atlas hematológico para consultas sempre que houver dúvidas por parte do profissional. No decorrer do artigo, a preocupação de expor fatos, dados e tabelas foi evidente para demonstração qualitativa das afirmações advindas de pesquisas dos autores. É perceptível a clareza da importância que os autores dão à qualidade, tanto da técnica, quanto da análise do exame complementar que é o hemograma.





  Priscila Freire de Melo Lopes – 7º período – Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE)

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