segunda-feira, 15 de setembro de 2014


UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

 

 

 

 

" INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL DO HEMOGRAMA"
 
 
O artigo fornece uma visão geral do hemograma,  nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que, reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de grande número de patologias, bem como sua importância e constituição. Dentre os exames laboratoriais, o hemograma é o mais requerido. Por essa razão reveste-se de grande importância no conjunto de dados que devem ser considerados para o diagnóstico médico.
O texto não exige nenhum conhecimento técnico específico prévio para entendê-lo. Com uma linguagem simples e de fácil apreensão atende, perfeitamente, a demanda de leitores leigos e curiosos pelo tema.
Os autores deixam bastante claro que o exame é composto por três determinações básicas que incluem as avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária).
Podemos encontrar no texto um “protocolo” para realizar com competência o hemograma, que é preciso seguir uma linha de conduta devidamente padronizada que se inicia com a recepção do paciente.  Essa primeira Fase inclui a própria receptividade, oferecendo ao paciente um ambiente adequado com tratamento profissional.  A coleta deve ser precedida por algumas observações do coletador: estado físico do paciente e perguntar se está usando medicamentos. A obtenção da amostra de sangue deve ser realizada com o paciente descansado, bem acomodado (deitado ou sentado), com o garrote suficientemente ajustado evitando seu uso prolongado. O tubo com o sangue, esfregaço e prontuário devem ser encaminhados juntos para a análise no período máximo de 4 horas (muitos neutrófilos têm vida média de 4 horas).
Sobre a terminologia hematológica utilizada, sua importância é simples de ser explicada por meio do entendimento do seu significado por qualquer profissional de saúde, de qualquer cidade, estado, região ou país. Assim, convencionou-se por usar prefixos e sufixos do grego e do latim.
O exame laboratorial em questão pode auxiliar o diagnóstico de algumas alterações como:  situações de anemias graves, leucocitoses ou leucopenias acentuadas, de plaquetoses e plaquetopenias intensas, bem como presença de células sanguíneas jovens (blastos).
Por fim, o artigo enaltece a relevância do exame. Os profissionais devem ter a disposição um atlas citológico de hematologia, com as principais alterações celulares das três séries  e que a consulta às informações científicas e tecnológicas sejam constantes.
 
Cleiton Sandro da Silva Vieira, Acadêmico do curso de Odontologia da faculdade de odontologia de Pernambuco FOP/UPE.
 
 
 
 
 

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