UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA
" INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL DO HEMOGRAMA"
O
artigo fornece uma visão geral do hemograma, nome dado ao conjunto de
avaliações das células do sangue que, reunido aos dados clínicos, permite
conclusões diagnósticas e prognósticas de grande número de patologias, bem como
sua importância e constituição. Dentre os exames laboratoriais, o hemograma é o
mais requerido. Por essa razão reveste-se de grande importância no conjunto de
dados que devem ser considerados para o diagnóstico médico.
O texto não exige nenhum conhecimento técnico específico prévio
para entendê-lo. Com uma linguagem simples e de fácil apreensão atende,
perfeitamente, a demanda de leitores leigos e curiosos pelo tema.
Os
autores deixam bastante claro que o exame é composto por três determinações
básicas que incluem as avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos
leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária).
Podemos
encontrar no texto um “protocolo” para realizar com competência o hemograma,
que é preciso seguir uma linha de conduta devidamente padronizada que se inicia
com a recepção do paciente. Essa
primeira Fase inclui a própria receptividade, oferecendo ao paciente um
ambiente adequado com tratamento profissional. A coleta deve ser precedida por algumas
observações do coletador: estado físico do paciente e perguntar se está usando
medicamentos. A obtenção da amostra de sangue deve ser realizada com o paciente
descansado, bem acomodado (deitado ou sentado), com o garrote suficientemente
ajustado evitando seu uso prolongado. O tubo com o sangue, esfregaço e
prontuário devem ser encaminhados juntos para a análise no período máximo de 4
horas (muitos neutrófilos têm vida média de 4 horas).
Sobre
a terminologia hematológica utilizada, sua importância é simples de ser
explicada por meio do entendimento do seu significado por qualquer profissional
de saúde, de qualquer cidade, estado, região ou país. Assim, convencionou-se
por usar prefixos e sufixos do grego e do latim.
O
exame laboratorial em questão pode auxiliar o diagnóstico de algumas alterações
como: situações de anemias graves,
leucocitoses ou leucopenias acentuadas, de plaquetoses e plaquetopenias
intensas, bem como presença de células sanguíneas jovens (blastos).
Por
fim, o artigo enaltece a relevância do exame. Os profissionais devem ter a
disposição um atlas citológico de hematologia, com as principais alterações
celulares das três séries e que a
consulta às informações científicas e tecnológicas sejam constantes.
Cleiton Sandro da Silva Vieira, Acadêmico do curso de
Odontologia da faculdade de odontologia de Pernambuco FOP/UPE.
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