UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA
"DIABETES MELITO: DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO
CONTROLE GLICÊMICO"
A ideia central do
artigo em análise é esclarecer ao leitor informações pertinentes ao diabetes
como o diagnóstico precoce, mudanças de estilo de vida e complicações
associadas a doença. Com uma linguagem de fácil entendimento, o receptor
consegue entender claramente a temática do artigo científico.
De
acordo com os autores, o diabetes melito inclui um grupo de doenças metabólicas
caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina
e/ou em sua ação. A hiperglicemia se manifesta por sintomas como poliúria,
polidipsia, perda de peso, polifagia e visão turva ou por complicações agudas
que podem levar a risco de vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar
hiperglicêmica não cetótica.
O
artigo é repleto de dados relevantes, como por exemplo, a doença afeta cerca de
7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações da
tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das
grávidas. E um dado alarmante: cerca 50% dos portadores de diabetes desconhecem
o diagnóstico.
Os
autores enaltecem a importância de um diagnóstico precoce e correto, este
permite que sejam adotadas medidas terapêuticas que podem evitar o aparecimento
de diabetes nos indivíduos com tolerância diminuída e retardar o aparecimento
das complicações crônicas nos pacientes diagnosticados com diabetes. Os critérios de diagnóstico baseiam-se na
glicose plasmática de jejum (8 horas), nos pontos de jejum e de 2h após
sobrecarga oral de 75g de glicose (teste oral de tolerância à glicose – TOTG) e
na medida da glicose plasmática casual.
No artigo, podemos observar a classificação
atual do diabetes, que são a diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 e os termos
“dependente de insulina” e “não dependente de insulina” anteriormente
atribuídos respectivamente aos dois tipos de diabetes foram eliminados. No
diabetes tipo 1, ocorre destruição das células beta do pâncreas, usualmente por
processo autoimune. O diabetes tipo 2 é mais comum do que o tipo 1, perfazendo
cerca de 90% dos casos de diabetes. É uma entidade heterogênea, caracterizada
por distúrbios da ação e secreção da insulina.
O
estudo fornece o pico de incidência dos dois tipos de diabetes. O tipo 1 ocorre
dos 10 aos 14 anos de idade, havendo a seguir uma diminuição progressiva da
incidência até os 35 anos e o tipo 2 é variável, embora seja mais frequente
após os 40 anos de idade, com pico de incidência ao redor dos 60 anos.
A
pesquisa também fornece informações sobre
os métodos laboratoriais úteis na classificação do tipo de diabetes,
como exemplos temos: medida dos auto- anticorpos, avaliação da reserva
pancreática de insulina e medida da insulina após estímulo da glicose
endovenosa. Ainda, podemos compreender um pouco mais sobre o tratamento, que
após o diagnóstico o paciente inicia diversas modalidades para corrigir a
hiperglicemia, procurando atingir o melhor controle metabólico possível.
Cleiton Sandro da Silva Vieira, Acadêmico do curso de
Odontologia da faculdade de odontologia de Pernambuco FOP/UPE.
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