segunda-feira, 15 de setembro de 2014


UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

 


 
 
"DIABETES MELITO: DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO  E AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO"
 
 
 
 
 A ideia central do artigo em análise é esclarecer ao leitor informações pertinentes ao diabetes como o diagnóstico precoce, mudanças de estilo de vida e complicações associadas a doença. Com uma linguagem de fácil entendimento, o receptor consegue entender claramente a temática do artigo científico.
De acordo com os autores, o diabetes melito inclui um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação. A hiperglicemia se manifesta por sintomas como poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia e visão turva ou por complicações agudas que podem levar a risco de vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.
O artigo é repleto de dados relevantes, como por exemplo, a doença afeta cerca de 7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações da tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das grávidas. E um dado alarmante: cerca 50% dos portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico.
Os autores enaltecem a importância de um diagnóstico precoce e correto, este permite que sejam adotadas medidas terapêuticas que podem evitar o aparecimento de diabetes nos indivíduos com tolerância diminuída e retardar o aparecimento das complicações crônicas nos pacientes diagnosticados com diabetes.  Os critérios de diagnóstico baseiam-se na glicose plasmática de jejum (8 horas), nos pontos de jejum e de 2h após sobrecarga oral de 75g de glicose (teste oral de tolerância à glicose – TOTG) e na medida da glicose plasmática casual.
 No artigo, podemos observar a classificação atual do diabetes, que são a diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 e os termos “dependente de insulina” e “não dependente de insulina” anteriormente atribuídos respectivamente aos dois tipos de diabetes foram eliminados. No diabetes tipo 1, ocorre destruição das células beta do pâncreas, usualmente por processo autoimune. O diabetes tipo 2 é mais comum do que o tipo 1, perfazendo cerca de 90% dos casos de diabetes. É uma entidade heterogênea, caracterizada por distúrbios da ação e secreção da insulina.
O estudo fornece o pico de incidência dos dois tipos de diabetes. O tipo 1 ocorre dos 10 aos 14 anos de idade, havendo a seguir uma diminuição progressiva da incidência até os 35 anos e o tipo 2 é variável, embora seja mais frequente após os 40 anos de idade, com pico de incidência ao redor dos 60 anos.
A pesquisa também fornece informações sobre   os métodos laboratoriais úteis na classificação do tipo de diabetes, como exemplos temos: medida dos auto- anticorpos, avaliação da reserva pancreática de insulina e medida da insulina após estímulo da glicose endovenosa. Ainda, podemos compreender um pouco mais sobre o tratamento, que após o diagnóstico o paciente inicia diversas modalidades para corrigir a hiperglicemia, procurando atingir o melhor controle metabólico possível.
 
Cleiton Sandro da Silva Vieira, Acadêmico do curso de Odontologia da faculdade de odontologia de Pernambuco FOP/UPE.
 
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário