Universidade de
Pernambuco
Faculdade de Odontologia
de Pernambuco
Estomatologia II
Diabetes
Melito: Diagnóstico, Classificação
e Avaliação do Controle Glicêmico
e Avaliação do Controle Glicêmico
“Diabetes e alterações da
tolerância à glicose são freqüentes na população
adulta e estão associados
a um aumento da mortalidade por doença cardiovascular e complicações
microvasculares. O diagnóstico destas situações deve ser feito precocemente,
utilizando métodos sensíveis
e acurados, já que
mudanças no estilo de vida e a correção da hiperglicemia podem retardar o
aparecimento do diabetes ou de suas complicações.”
É exposto no artigo a
importância do diagnóstico correto e precoce do diabetes melito e das
alterações da tolerância à glicose que permitem que sejam adotadas medidas terapêuticas
que podem evitar o aparecimento de diabetes
nos indivíduos com tolerância
diminuída e retardar o aparecimento das complicações crônicas nos pacientes diagnosticados
com diabetes. É apresentado ao leitor três tipos de testes para o diagnóstico
das alterações da glicose, são eles:
1)
Medida da glicose plasmática em jejum: As alterações da glicose
plasmática em jejum estão mais relacionadas a um aumento da produção hepática
de glicose e à diminuição global da secreção de insulina;
2)
Teste oral de tolerância à glicose: É um teste de referência e deve
ser empregado como método diagnóstico de diabetes e das alterações da
tolerância à glicose sempre que possível;
3)
Medida da glico-hemoglobina: Não deve ser utilizada para o
diagnóstico, mas é o método de referência para avaliar o grau de controle
glicêmico a longo prazo.
Nas descrições autorais
subsequentes encontramos o diagnóstico do diabetes melito e alterações da tolerância
à glicose de acordo com valores de glicose plasmática, a
classificação etiológica do diabetes melito, os fatores de risco
para a doença e a avaliação da glicemia visando controle metabólico.
Os autores buscaram ainda enaltecer a
importância, baseado em estudos recentes, da prática de exercícios físicos e da
redução de peso em pacientes com alterações da homeostase glicêmica ainda não
classificadas como diabetes, visando diminuir significativamente a incidência
de novos casos de diabetes.
O artigo mostrou-se rico em
informações de grande valia acerca de uma doença que acomete cada vez mais
pessoas e que vem aumentando a morbimortalidade, o diabetes.
Débora Heloisa S. Brito.
Discente do curso de Odontologia da faculdade de
odontologia de Pernambuco FOP/UPE.
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